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30/12/2009
Veiculo de intervenção Quimica
O Veículo de Intervenção Química (VIQ) que deveria servir a região Sul do País tem um custo de manutenção mensal de 25 mil euros, pagos pela câmara de Setúbal, mas não está habilitado a combater sinistros de grande envergadura, como o derrame de ácido clorídrico, porque os seus equipamentos estão desactualizados há mais de cinco anos.A viatura precisa de ser reequipada com materiais novos no valor global de 230 mil euros, mas, segundo a autarquia, terá de ser o Estado a financiar a operação. O Governo responde que compete às câmaras a gestão dos sapadores.
A viatura foi adquirida pelo Ministério da Administração Interna há mais de 11 anos, encontrando-se estacionada no quartel. O VIQ até sai para rua com grande regularidade, mas apenas para cumprir rotinas necessárias ao motor e à bateria. Os problemas começam quando se abre o contentor.
Por exemplo, os 18 fatos de protecção química (cada unidade custa 3500 euros) estão fora de prazo há anos, servindo apenas para dar instrução. Este é um dos primeiros contratempos, já que um acidente ambiental de maior envergadura carece de três equipas de seis homens, para que enquanto uma delas trabalha, as outras duas possam ficar de prevenção.
O comandante Quaresma de Lemos garante que "a viatura faz muita falta", tendo a particularidade de estar numa zona onde proliferam indústrias de risco, com intenso tráfego de camiões carregados de matérias perigosas. Porém, diz não existir condições para que os seus 80 operacionais habilitados a operar com o VIQ participem no combate a sinistros que envolvam matérias perigosas.
Fontes: DN \\ Bombeirosparasempre
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