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02/05/2010
O 1º de Maio de 97: Algo mudou no CBM Tavira.
Foi devido a um desaire, que, no dia 1º de Maio de 1997, numa má coordenação do serviço de turnos existentes, um bombeiro municipal foi chamado a trabalhar na sua folga, e sem medos das consequências associadas, remeteu a respectiva folha de horas á CM Tavira, tendo sido ressarcido do seu trabalho no mês seguinte.
Na altura, representava quase um crime aos olhos de alguns elementos que velavam pelo espírito do trabalho em prol do amor á camisola.
Abriu-se a partir desse dia um precedente ao pagamento de todo o trabalho extraordinário executado pelos Municipais de Tavira.
Até esta data, tudo o que lhes era atribuído monetariamente não era considerado como trabalho efectivo, mas sim uma ajuda ou gratificação, exemplo disso o respectivo pagamento para quem desempenhava a missão em turnos de 24 horas.
Um ano e oito meses depois, no dia 4 de Janeiro de 1999, pela primeira vez e em parte movidos por esta vontade de acertar a carreira e a escalada profissional, numa luta difícil mas conseguida a pulso, entra em vigor o horário de trabalho de 8/16, 8/24 com 4 turnos e abre-se os acessos á carreira vertical parada á mais de uma dezena de anos.
À data de hoje todo o trabalho desempenhado em folga, incluindo incidentes, protecções, condução de doentes, é devidamente ressarcido monetariamente e compensatoriamente aos Bombeiros Municipais.
Pode-se então dizer que o dia 1º de Maio de 97, foi palco da mudança, ou melhor, foi a chave para a respectiva porta que se abriu na sequência da melhoria das condições de trabalho do serviço de Bombeiros da CM Tavira.
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