A Inspecção-Geral da Administração do Território (IGAI) instaurou um processo disciplinar ao comandante operacional nacional do Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS), Gil Martins, por suspeita de desvio de verbas. Em causa estão 100 mil euros que, em vez de serem usados no pagamento de turnos de funcionários em 2007 e 2008, terão servido para comprar LCD, pneus de automóveis, estadas em hotéis, telemóveis, computadores e até uma consola Nintendo, noticiou o semanário Expresso.
O responsável nacional pelo CNOS, antiga Autoridade Nacional de Protecção Civil, não comenta e diz que vai esperar até que a acusação seja formalizada.
O processo foi instruído pela inspectora Cláudia Porto que detectou que os mapas mensais de pessoal e escalas para garantir o funcionamento da sala de operações não correspondiam à verdade.
Existiam pessoas a mais que as que compareciam e o dinheiro suplementar recebido serviu para outros fins.
No entanto, um responsável da Protecção Civil afirmou ao DN que em todo o País os comandantes distritais da Protecção Civil dispõem de um "saco azul" que é "gerenciado com os remanescentes das escalas do dispositivo de combate aos fogos florestais".
Uma prática, portanto, "normal", sendo "milhares de euros que são canalizados para uma corporação de bombeiros, através de um protocolo de cooperação técnica operacional, que depois são usados em várias despesas".
Quando falta um elemento "nas equipas de combate a fogos e não é substituído são 42 euros diários que acabam por reverter para o saco azul", disse.
FIRESHELTER52
Só questiono...
ResponderEliminarComo é possível combater a invasão fiscal se o próprio estado dentro do estado, foge aos impostos?
Qual é a lógica de haver sacos azuis nos Comandos distritais e nos Bombeiros a nível local, sendo que esse dinheiro pertence aos contribuintes, e muitas vezes é utilizado para tudo e mais alguma coisa?
Quantos financiamentos precisam os bombeiros... Dá-me a entender que nem todo o dinheiro do mundo lhes chegaria... Afinal... todos roubam o contribuinte... até o estado fiscal!
Desde o momento que há bombeiros profissionais funcionários do estado a levarem mais de 700 ou 800 euros para casa pela porta do cavalo...
ResponderEliminarAo abrigo de uma “lei” chamada DECIF, que se sobrepõe às leis gerais da função publica, onde tudo é descorado...
Renumeração, vencimentos, descansos obrigatórios, pausas laborais, deveres, direitos, lei de base da FP, acomulação de serviços...
Isto chama-se o quê???!!!!
Por agora vai nos comandos nacionais, já delatam os comandantes destritais que tem sacos azuis, daqui a uns dias, fala-se nos pagamentos e estratégias que foram necessárias fazer para pagar aos municipais que fizeram ECIN e ELAC ao abrigo do DECIF...
Um dia vai chegar ao Zé bombeiro, e das duas uma...
Se fosse legal os municipais tinham recebido como os besuntas... e o que se viu na região mais a sul, foi um atraso significativo nos pagamentos iniciais...
Algum motivo deve ter havido, para os besuntas receberem primeiro que nós!
RG
Bahahahah... Toda a gente sabe disso e que acontece há já muitos anos.
ResponderEliminarPorque de tanta surpresa agora???
Lembraram-se?
Há muito que eu, e uns quantos colegas de varios corpos de Bombeiros que lutamos para denunciar o caso.
O CODIS Vaz Pinto, nunca se mostrou disponível para falar connosco porque?
Sempre se pediu explicações e elas nunca foram dadas. Vive-se um clima de medo nos Corpos de Bombeiros que nunca tinha visto.
Em muitos blogues que participo toda a gente faz o seu post em anónimo,referente a esta noticia, porque?
Porque há o medo de represálias.