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14/12/2010

A22 Acidente.... "de brincar"...


Dois mortos e 15 feridos foi o resultado fictício do simulacro de acidente que decorreu esta manhã ao quilómetro 17 da Via do Infante, entre os nós da Penina e da Mexilhoeira Grande, no concelho de Portimão.

O exercício, promovido pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, serviu para testar no terreno os procedimentos e a operacionalidade do Plano Prévio de Intervenção na A22, que se encontra homologado, e que nunca tinha sido testado.

No final, o comandante do CDOS revelou que o exercício, denominado «Infante Seguro10», permitiu detetar falhas de «articulação e informação» entre os vários agentes de Proteção Civil.

Segundo Vaz Pinto, há «aspetos da operacionalidade que têm de ser melhorados, nomeadamente a articulação e a passagem de informação no terreno com as várias entidades envolvidas».

O simulacro tinha como cenário dois acidentes graves neste troço da A22: no sentido Portimão/Lagos, um camião cisterna carregado de materiais perigosos despistou-se e virou-se, tendo-se incendiado o depósito de gasolina. A intervenção dos bombeiros evitou que o fogo alastrasse à carga perigosa.

No entanto, em consequência do acidente, o motorista e o ajudante do camião cisterna ficaram gravemente feridos.

Devido ao fumo do incêndio, que atravessou a faixa de rodagem, no sentido contrário da Via do Infante deu-se um choque em cadeia, envolvendo cinco viaturas, uma das quais uma carrinha.

Um dos automóveis caiu do viaduto, estatelando-se cá em baixo e causando a morte dos seus dois ocupantes.

Deste choque em cadeia resultaram ainda 13 feridos, alguns dos quais tiveram de ser desencarcerados das viaturas sinistradas.

O simulacro, que contou com a participação de meios da Proteção Civil, nomeadamente dos Bombeiros de Portimão, Lagoa, Lagos e Silves, bem como da GNR, do INEM/CODU, e até da empresa Euroscut, responsável pela concessão da autoestrada A22, levou ao encerramento completo da Via do Infante, entre os nós da Penina e da Mexilhoeira.

Enquanto durou o simulacro, o trânsito foi desviado pela GNR para a EN125.

Comentando o exercício, a governadora civil Isilda Gomes sublinhou que «uma rápida resposta pode evitar a perda de muitas vidas».

No simulacro, estiveram envolvidos 126 operacionais, 46 viaturas ligeiras e pesadas dos diversos agentes de Proteção Civil.

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