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26/12/2010
Monóxido de carbono continua a matar diáriamente em Portugal
Em Loures, a noite de consoada ia acabando em tragédia, depois de uma família de 12 pessoas inalar monóxido de carbono largado por uma braseira.
Em Figueira de Castelo Rodrigo foi um filho da vítima, de 6 anos quem se apercebeu da tragédia, às 09h30 de sexta-feira. O menor entrou na cozinha e encontrou a mãe, Anabela Quadrado, inanimada no chão.
O menor saiu para a rua em pânico e pediu socorro aos vizinhos e estes ligaram para o 112.
Os bombeiros e uma equipa médica do INEM ainda efectuaram várias tentativas de reanimação, mas o esforço revelou-se infrutífero. "Ainda a tentámos salvar, mas não foi possível", disse fonte dos bombeiros, que participaram nas operações de socorro.
Na origem da tragédia terá estado a libertação de gases de um esquentador e a fraca ventilação da cozinha.
A vítima encontrava-se separada do marido e deixa três filhos, dois deles menores.
DOZE PESSOAS ENVENENADAS POR BRASEIRA
A tragédia ia-se abatendo sobre uma família de Santa Iria da Azóia, em Loures, quando 12 pessoas – entre as quais uma bebé – foram envenenadas por monóxido de carbono libertado por uma braseira, na garagem onde realizavam a consoada de Natal.
Tudo aconteceu pelas 21h30, quando as vítimas jantavam. Estas começaram a sentir-se indispostas na garagem, cuja ventilação é deficiente, e foi pedido socorro. No local estiveram vários meios, que levaram as vítimas para os hospitais Curry Cabral e Santa Maria. Tiveram alta ainda durante a noite.
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