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01/03/2011
Com riscos eléctricos mas sem outros riscos, valerá a pena arriscarmo-nos?
Em todos os manuais de combate a incêndios e sempre que se fala de fogo em circuitos eléctricos, as recomendações de utilização dos agentes extintores à base de água são unânimes, não deve ser utilizada.
A água e o seu vapor são condutores de electricidade, ao serem usados na extinção de um objecto que tenha a presença da componente eléctrica, poderá surgir o fenómeno do arco voltaico, a electricidade presente nos equipamentos a arder pode ser conduzida até ao operador da linha de mangueira pelo condutor “água”.
A segurança em torno deste fenómeno é para ser seguido à risca, pela segurança dos operadores e equipamentos, o que não quer dizer que factores como a distância entre o foco de incêndio e o operador da mangueira, ou amperagem dos equipamentos a arder sejam sempre passíveis da produção de condução de energia capaz de o matar ou ferir.
Outra situação importante, é o facto mesmo após a utilização de um agente extintor, enquanto a electricidade se mantiver sobe tensão nas linhas em curto-circuito, os condutores e combustíveis envolventes devido à acção da energia voltarão a arder e produzir explosões.
A actuação em situações que envolvam corrente eléctrica deve seguir as normas gerais de segurança, os operadores devem actuar com muita calma e perseverança.
Desligando a electricidade antes de qualquer actuação interventiva, certificando-se que ninguém durante o processo de extinção ou operação de reparação se dirige ao quadro e volta a ligar, para tal, depois de desligar, deverá deixar alguém da sua inteira confiança.
Pode e deve inicialmente utilizar um extintor para controlar ou conter o incêndio ao espaço mínimo não o deixando alastrar para fora das caixas ou derivações, garantindo sempre que posteriormente ao abaixamento das chamas alguém da sua confiança vai desligar a corrente eléctrica aquele espaço.
O agente primordial para actuações em equipamentos com corrente eléctrica no contexto doméstico é o dióxido de carbono co2, porem o uso do pó químico não está desaconselhado, embora devam ser considerados os estragos provocados pelo pó.
Quando o incêndio estiver contido numa caixa de derivação, a abertura da portinhola deve ser feita com toda a segurança, o aporte repentino de oxigénio ao local pode provocar o efeito backdraft.
FIRESHELTER52
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