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12/04/2011

Bombeiros recusam incêndios como arma de arremesso político


Num momento em que se alteram as condições climatéricas e começam os incêndios florestais - ainda sem um comandante operacional nomeado - este responsável defende que "ninguém deve estar inibido das responsabilidades que são de todos".

As eleições antecipadas do próximo dia 5 de Junho coincidem, em pleno, com o período de risco florestal.

"Por isso é muito desejável haver restrições na forma como se aborda a questão para que sejam reunidas as soluções mais adequadas", disse Duarte Caldeira em declarações ao Diário Económico.

"E não é admissível que a avaliação seja feita no calor dos danos, ou no calor da campanha eleitoral", afirmou justificando os extremos cuidados a ter com o momento quente na acção política e no contexto de crise económica séria que afecta o país.

"O mais importante não é haver mais dinheiro, mas a forma como esse dinheiro é aplicado.

É possível economizar e racionalizar desde que seja em tempo de paz", acrescentou Duarte Caldeira. Referia-se à fase que antecede a época de incêndios que tem início oficialmente a 1 de Junho.

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