Separadores SAFEPLACE52
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23/09/2011
Bombeiros Sapadores admitem recurso à greve
Cerca de 400 elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa participaram, esta sexta-feira, num plenário para discutir a anunciada intenção da Câmara em alterar os horários de trabalho, passando de quatro para cinco turnos, situação que rejeitam totalmente.
Os bombeiros concentraram-se de manhã, fardados, frente à Câmara de Lisboa, com a firme disposição de contestarem uma medida que, sublinham, "poria em causa a segurança da cidade e das pessoas", já que, segundo explicou António Pascoal, coordenador do Departamento de Bombeiros do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, implicaria a redução do efectivo em cerca de 20%.
Firmes na disposição de não aceitarem a mudança de quatro para cinco turnos, os bombeiros prometem prosseguir com a sua luta até às últimas consequências se a Câmara mantiver a intenção de mexer nos horários. "Vamos até ao fim e as formas de luta vão intensificar-se", disse ao JN António Pascoal, garantindo que a greve "é uma hipótese a considerar".
O mesmo responsável deu como exemplo situações diárias que, até podem passar desapercebidas aos olhos do grande público, mas que preocupam grandemente os profissionais. "A norma da Autoridade de Protecção Civil diz que um carro para um fogo deve sair com seis elementos e, actualmente, há muitos que estão a sair só com quatro", exemplificou, para ilustrar o que se passaria com a redução de efectivos, caso fosse criado mais um turno.
"Neste momento não se cumpre o que está estabelecido por manifesta incapacidade de meios", resumiu António Pascoal.
Fonte: indicada no título da postagem
FIRESHELTER52
Sapadores e Câmara de Lisboa, em combustão viva prestes a alastrar a todas as outras corporações profissionais dos pais.
ResponderEliminarAs medidas que são tomadas contra o funcionamento eficaz dos Corpos de Bombeiros não se reflectem apenas nos vencimentos dos operacionais...
Reflectem-se na prestação do socorro à população... ou melhor... “Na falta do socorro à população”
Este é um problema que não é só dos Bombeiros, este é um problema de todos aqueles que precisam ou virão a precisar dos Bombeiros...