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02/08/2013

O Princípio de Peter: Facto ou Ficção?


O artigo que se segue sugere que a questão pode não ser tão simples, que talvez o treino e desenvolvimento profissional possa agregar valor e superar os limites que o Princípio de Peter pressupõe.

Vivemos na sociedade do conhecimento, onde o talento humano e suas capacidades são vistos como factores competitivos no mercado de trabalho globalizado.

É com este cenário que as organizações devem ter a visão de que o Capital Humano será seu grande diferencial.

Com isso surge um novo cenário em que a Gestão de Pessoas é responsável por garantir a organização que está livre do temido “Princípio de Peter”.

Mas afinal o que descreve o Principio de Peter?

"Num sistema hierárquico, todo o trabalhador tende a ser promovido até ao seu nível de incompetência."

Os funcionários começam a trabalhar nas posições hierarquicamente inferiores. Quando, porém, demonstram competência nas tarefas desempenhadas, via de regra são promovidos para graus superiores.

Esse processo mantém-se, até que esses funcionários atinjam uma posição em que já não mais são "competentes", isto é, capazes de desenvolver a contento as tarefas.

Como a "despromoção" não é um mecanismo habitual, as pessoas permanecem nessas posições, em prejuízo da organização a que pertencem.

A isto Peter denomina de "nível de incompetência" - o grau a partir do qual as pessoas não têm competência para a posição que ocupam.


A final Peter tem ou não razão no desenvolvimento de um dos princípios mais importantes que regula uma sociedade hierárquica, como por exemplo, a dos bombeiros, que por regra se regulam por um principio hierárquico semelhante?

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