O helicóptero foi deslocalizado para Beja e a alternativa passou a ser a adaptação de um Kamov, um helicóptero pesado ao serviço do Ministério da Administração Interna, para efetuar a prestação de socorro.
Contudo, de acordo com a autarquia, esta solução “não vai ao encontro das necessidades já que, pelas suas características, está vocacionado para outro tipo de serviços que não as operações de emergência médica”.
A câmara de Loulé salienta que a prevalência das ocorrências no Algarve (87%) é “claramente superior” à registada no distrito de Beja (11%), no período compreendido entre abril de 2010 e agosto de 2012.
“O Algarve, não só pela população residente ao longo do ano mas, fundamentalmente, pela população flutuante que triplica na época do verão, tem necessidade de um serviço permanente que preste auxílio imediato em situações de emergência”, salienta a autarquia liderada pelo social-democrata Seruca Emídio.
Pelo facto de o Hospital Central ainda não estar concretizado, torna-se necessário que exista um equipamento que transporte doentes para os grandes centros, como Lisboa (32% das ocorrências efetuadas no Algarve reportam a transferências inter-hospitalares), assinala ainda a câmara louletana.
“Esta medida vai prejudicar claramente não só as populações mas também o turismo algarvio já que, nos dias que correm, os serviços de saúde constituem um fator determinante na escolha de um destino turístico”, conclui-se.
http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=130844
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