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28/11/2012

Terminaram as audições do Incêndio Florestal de Tavira

Terminaram as audições realizadas pela Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar a propósito do Incêndio Florestal de Tavira e São Brás de Alportel, no qual arderam mais de 21.000 ha num dos piores incêndios de que há memória, pelo que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista considera que a «avaliação desta época de incêndios nunca pode ser dissociada das vítimas dos fogos florestais, nomeadamente, as 6 vítimas mortais (4 bombeiros, 1 militar dos GIPS e 1 civil) e do facto das metas de área ardida e de grandes fogos não terem sido cumpridas».

Consideram os socialistas, em comunicado, «que ainda se verificam falhas no que respeita ao ataque ampliado, pelo que seria importante equacionar o reforço do dispositivo com equipas especializadas em incêndios de grandes dimensões para a gestão e coordenação de teatros de operações de extrema complexidade, como foi o caso do incêndio de Tavira/São Brás de Alportel. Neste sentido, sugere-se a inclusão, de forma permanente, das equipas do Grupo de Análise e Uso do Fogo (GAUF) no âmbito da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)».

Miguel Freitas considera que «é necessário o reforço da coordenação entre a prevenção estrutural e o combate aos incêndios florestais, como forma de resolver um problema crónico. O deputado socialista defende a criação de uma estrutura permanente por forma a monitorizar os planos distritais e municipais de defesa da floresta contra incêndios», adiantando que «a falta de reconhecimento pelo Governo que a prevenção estrutural deve ser entendida como uma prioridade nacional e que, mais do que o seu planeamento, a sua execução deve ser uma função do Estado e a falha retumbante da campanha nacional de sensibilização em 2013 são outros aspetos realçados».

Barlavento

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