Na “máquina do tempo” dos equipamentos que fizeram história na utilização e trabalho à causa dos Bombeiros por todo o mundo, hoje relembramos uma agente extintor usado nos primórdios da 1ª década.
O extintor de Tetracloreto de Carbono mais conhecido por CTC.
Foi inventado e patenteado em 1912 pela empresa Pireno.
O Agente extintor estava originalmente contido dentro de um recipiente em ferro, sendo que através de uma bomba de mão era-lhe atribuída a propulsão necessária para a atuação do mesmo junto do fogo. Não obstante, o mesmo CTC foi também colocado em frascos de vidro, servindo posteriormente de “granada” que era lançada sobre as chamas.
A vaporização do agente extintor atuava sob a atmosfera envolvente ao incêndio limitando o acesso ao oxigénio, extinguindo assim as chamas por abafamento.
Visto ser praticamente um agente “limpo”, tornou-se muito popular a sua utilização junto das empresas e fábricas automóveis e industria elétrica.
Os subprodutos dos processos da extinção foram alvos de estudo e veio a verificar-se que o mesmo produzia gazes extremamente tóxicos na utilização com consequências muito graves para a saúde dos utilizadores e das pessoas envolventes.
Quando aquecido ou junto de altas temperaturas o CTC formava FOSGÉNIO.
Foi mais tarde substituído desaparecendo totalmente do mercado como agente extintor anos depois.
Entretanto ainda continuou até à década de 70 a ser comercializado como pesticida destinado à eliminação de insetos em locais de armazenamento de cereais, como líquido refrigerante e como solvente utilizado hoje em dia em lavandarias nas limpezas a seco.
FIRESHELTER52
Muito obrigado por trazeres até nós alguns dos teus conhecimentos.
ResponderEliminarUma abraço
Luís Guimarães