Com este reforço, eleva-se para quatro o número de meios aéreos disponíveis na região durante o período operacional mais crítico - a fase Charlie, de 01 de julho a 30 de setembro -, incluíndo um helicóptero sediado em Beja, cujo raio de atuação abrange também o distrito de Faro.
Segundo disse Vítor Vaz Pinto aos jornalistas, à margem da apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) 2014, o reforço de um meio aéreo permitirá uma intervenção "mais musculada", já que as freguesias de maior risco poderão contar com dois helicópteros de ataque inicial.
"Com base no histórico e na previsibilidade de ocorrências, temos um dispositivo que achamos adequado à região e que nos permite enfrentar a próxima campanha com alguma confiança", afirmou, sublinhando, contudo, que os meios são "finitos" e que "nunca são os ideais".
Durante a fase Bravo, que se estende de 15 de maio a 30 de junho, o DECIF empenhará 362 elementos e 82 veículos, na fase Charlie (de 01 de julho a 30 de setembro), 489 elementos e 114 veículos e na fase Delta (01 a 31 de outubro), 271 elementos e 25 veículos.
Haverá ainda um ligeiro reforço de 17 bombeiros e 38 militares na região, durante a fase Charlie, mas um decréscimo de duas equipas de sapadores florestais.
O DECIF é um dispositivo dedicado exclusivamente aos incêndios florestais, tendo o protocolo de colaboração para a sua constituição sido hoje assinado entre as câmaras municipais da região, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), a Federação dos Bombeiros do Algarve (FBA) e as entidades detentoras dos corpos de bombeiros.
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