A equipa fica assim à mercê do incêndio que atinge o seu expoente máximo numa inflamação generalizada de todo o espaço envolvente, neste caso, colocando em risco os elementos.
Há uma manobra que quando aplicada na altura exata pode dar algumas hipóteses de sobrevivência à equipa que enfrenta a situação quando a fuga para um local seguro se tornou impraticável.
Esta manobra de proteção consiste na criação de uma "barreira" entre o incêndio e os bombeiros e deve de ser executada da seguinte forma.
1- A equipa está progredindo em direção do incêndio e pulsando sobre a capa de gazes a fim de os diluir e arrefecer, no entanto a manobra não está a ser eficaz e sinais de pré-flashover estão instalados e passam para as costas da equipa, o recuo não é possível. A situação degradasse...
2- A equipa joga a linha de ataque ao solo, operador de agulheta e colega deitam-se rapidamente com a face o mais perto do chão, apontam a agulheta para a frente, conservando a válvula aberta com o seletor de projeção e o seletor de caudal na posição de trabalho que levavam até então.
3- Agora deitados e juntos um ao outro, os elementos da equipa elevam a agulheta, modificando a projeção para cortina de proteção e o caudal para o máximo.
4- A equipa mantém-se nesta posição, protegida pelo máximo fluxo de água e pela cortina de proteção até a situação melhorar.
5- Quando houver condições a equipa recompõe-se e recua fazendo projeções arrefecendo e diluindo os gases e o fumo no compartimento até local seguro....
Ter em atenção que:
#Desde o momento que iniciam a manobra a agulheta está sempre aberta.
#O corpo e principalmente o rosto dos operacionais deve estar o mais colado ao chão possível.
#Na elevação da agulheta não dobrar a mangueira para não interromper ou diminuir o fluxo de água.
Uma manobra que pode fazer a diferença entre a vida e a morte, requer treino e coordenação.
FIRESHELTER52
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