Os últimos dias têm sido de atividade sísmica na região, com mais de meia centena de abalos já registados no mês de setembro. Na maioria, são pequenos terramotos, que não chegam a ser sentidos pela população. Ainda assim, o Algarve não está a salvo de voltar a sofrer um grande sismo, como aconteceu em 1755, que foi a “mãe” de todas as tragédias que ocorreram na região até hoje
Vários sismos abalaram o Algarve nos últimos dias. O mais forte aconteceu às 19h09 do passado dia 11 de setembro, atingindo a magnitude de 3,6 na escala de Richter. Este terramoto, que teve o epicentro a cerca de oito quilómetros a noroeste de Portimão, a 20 quilómetros de profundidade, foi classificado como “moderado” pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), com uma “vibração percetível” a muitas pessoas do barlavento algarvio, mas sem força para provocar danos.
Três horas antes, o IPMA já tinha registado outro abalo, de magnitude 2,5, na região do Banco de Gorringe, o local do epicentro do grande terramoto de 1755, que devastou toda a costa da região algarvia.
Já no passado dia 14 de setembro, o IPMA registou dois sismos perto daquela zona, sendo que um deles atingiu os 3,4 de magnitude e o outro não ultrapassou os 2,2. No dia seguinte, outros dois sismo na mesma área foram registados pelos sismógrafos, um de 2,3 e outro de 2,0 de magnitude.
Uma semana depois destes abalos, os sismos continuam a suceder-se, mas com menor intensidade. Segundo o IPMA, a atividade sísmica é normal, explicando que todos os dias a terra treme no Algarve (mais de 50 registos só no último mês), mas só os sismos com magnitude compreendida entre o 3 e os 3,5 graus são frequentemente sentidos, embora raramente provoquem danos…
(REPORTAGEM COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 21 DE SETEMBRO)
Nuno Couto | Jornal do Algarve
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