Também a 1 de Janeiro, Mercúrio atinge a sua maior elongação (afastamento relativamente ao Sol) para oeste, sendo uma boa ocasião para observá-lo antes do amanhecer.
A Lua não é o único astro que, por estes dias, apresenta um diâmetro aparente maior do que é habitual. No dia 3, a Terra atinge o seu periélio (ponto da oŕbita mais próxima do Sol). Por esse motivo, o Sol surge-nos 3% maior do que quando estamos próximos do afélio (ponto de maior afastamento).
Esta efeméride coincide com o pico de atividade da chuva de meteoros das Quadrântidas, meteoros que parecerem surgir de uma parte do céu (o radiante) que pertencia à antiga constelação Quadrans Muralis (atualmente obsoleta).
Normalmente, no pico de atividade das Quadrântidas, são de esperar algumas dezenas de meteoros por hora, mas este ano a presença da Lua irá diminuir substancialmente o número de meteoros observáveis.
No último dia do mês, teremos uma nova Lua Cheia. Os povos anglófonos chamam à segunda Lua Cheia de cada mês “Blue Moon” (a origem dessa expressão é obscura, não tendo nada a ver com o cor da Lua nessa altura).
Estes eventos são tão incomuns que deram origem à expressão “once in a Blue Moon” (uma vez a cada Lua Azul).
Mas esta “Lua Azul” será ainda mais rara pois, além de ser uma superlua (ocorrendo um dia depois de ter atingido novamente o seu perigeu), ela estará muito perto do plano da órbita da terrestre, sendo coberta pela sombra da Terra, o que originará um Eclipse Total da Lua.
Infelizmente este evento irá ocorrer pelas 13h30 (hora continental) não sendo visível em Portugal.
Boas observações!
sulinformacao.pt
FIRESHELTER52
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