O concurso vai ser lançado até ao final do mês de agosto e a brigada de sapadores florestais “será composta por três equipas de cinco sapadores cada”, precisou o presidente da AMAL, Jorge Botelho, em declarações à agência Lusa.
“A candidatura foi feita, foi aprovada e o que a AMAL decidiu agora foi incorporar nos seus quadros de pessoal os 15 homens ou mulheres que vão ser alvo de concurso para a brigada de sapadores florestais”, explicou o também presidente da Câmara de Tavira, que espera ter o processo concluído e os operacionais integrados em outubro ou novembro.
Jorge Botelho destacou as “várias deliberações” tomadas na AMAL para encaixar estes profissionais, como o “aumento do quadro de pessoal” da Comunidade Intermunicipal ou a forma de garantir a dotação financeira para assegurar os salários para permitir a integração destas equipas na estratégia multimunicipal de prevenção a fogos florestais.
“Na última reunião da AMAL decidimos como repartíamos a comparticipação nacional de forma igualitária pelas Câmaras todas do Algarve. Nos próximos cinco anos, as câmaras vão pagar a parcela da comparticipação nacional”, afirmou o autarca algarvio, sublinhando que a AMAL receberá o montante dos fundos comunitários e a comparticipação de cada município para pagar depois os salários dos sapadores que constituam a equipa.
Jorge Botelho disse ainda que a brigada vai estar sediada em São Marcos da Serra, no concelho de Silves, ao abrigo de uma decisão tomada ainda antes de o incêndio que deflagrou em 03 de agosto em Monchique e que também afetou esse concelho do distrito de Faro.
“A brigada vai ficar em São Marcos da Serra e esperamos ter resultados aí no mês de outubro e novembro, já com as contratações feitas”, previu o autarca, frisando que as três equipas de cinco homens “vão ter lá a sua sede”, porque a autarquia de Silves disponibilizou um quartel desativado para esse efeito, mas “vão fazer trabalhos no Algarve todo”, porque se trata de “uma brigada regional”.
O presidente da AMAL considerou que o trabalho desta brigada vai ser “muito relevante” porque permitirá à região do Algarve “ter mais 15 homens para completar, numa lógica regional, aquilo que já são as equipas de sapadores florestais dos municípios”.
A contratação vai juntar-se a outra que a Comunidade Intermunicipal do Algarve fez para admitir um “engenheiro florestal para o gabinete técnico florestal intermunicipal da AMAL”, também através de uma candidatura a fundos comunitários entretanto aprovada.
Este engenheiro florestal vai “coordenar uma estratégia regional da AMAL de prevenção aos fogos florestais”, em colaboração direta com os gabinetes técnico-florestais municipais, permitindo aos 16 municípios que integram a AMAL realizar também trabalho preventivo de fogos florestais e minimizar o mais possível o risco de incêndio.
Por: Lusa
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