Este facto da-se por vários mecanismos:
Cheias Limpas de Águas do Gilão
A altura das marés, principalmente as mais vivas com um gradiante mais elevado contracenam com a altura da cota de algumas ruas da cidade, fazendo com que a água do rio Gilão suba pelos canos das águas pluviais ligadas às sarjetas das ruas saindo e mantendo-se nas ruas até que a maré comece a descer.
Mecanicamente é impossível responder a esta situação enquanto o caudal do rio não baixar.
No entanto válvulas unidireccionais poderiam permitir que a água do rio não invadisse os canos pluviais evitando assim as cheias por altura significativa das marés.
Cheias Rápidas em meio urbano
Num dia de chuva mais acentuada a água da chuva vai das zonas mais altas da cidade em direção ao rio, seja pelo alcatrão seja pelas condutas pluviais subterrâneas.
Se por ventura as marés estiverem cheias vai haver grande dificuldade em que as águas pluviais consigam desaguar no rio acumulando-se nas zonas mais baixas, acabando então por não conseguir vencer o obstáculo do rio saindo e mantendo-se assim na via publica, normalmente nas zonas mais perto do rio.
Estas cheias rápidas em meio urbano tendem em passar rápido, normalmente são de agua da chuva e acarretam alguma sujidade que se encontra nas estradas e passeios.
Enxurradas
As enxurradas ou agua de monte, são massas de agua provenientes da queda de chuva na serra que por vezes ganham aumentos muito grande de caudal invadindo estradas e caminhos entre o local que cai a chuva e o estuário onde vão desaguando.
Normalmente as cotas na serra são mais elevadas fazendo com que a água ganhe muita velocidade chegando à zona onde vai desaguar.
Curvas no rio, e canaviais são a defesa natural que faz a força das águas abrandar a sua velocidade evitando assim enxurradas mais graves e devastadoras.
Esta última trás à memória 1969 e 1989 onde provocou um grau de destruição elevado na baixa da cidade.
Intervenção vs Prevenção
O eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
• Limpeza e desobstrução de ralos e canais de drenagem de quintais, varandas, caves e garagens, removendo folhas, areias e pedras que ali se tenham acumulado;
• Verificação e manutenção corretiva dos sistemas de drenagem;
• Limpeza de algerozes e caleiras.
Outras recomendações, como o "Turismo de Cheia", onde a comunidade sai nas suas viaturas e anda a passear nas zonas inundadas para ver os estragos também deve de todo ser evitado.
Siga as informações no SAFEPLACE52 (sempre em alternativa de um canal de comunicação dedicado da sua proteção civil local, caso exista), em em caso de emergência LIGUE DE IMEDIATO 112.
João Horta - FRESHELTER52
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