Em primeiro lugar, pare o seu veículo em segurança, na berma, com quatro piscas, vista o colete amarelo e preste assistência:
1. Contacte a Polícia, o Centro de Recolha Oficial (CRO) de Animais do Município em que se encontra e a Proteção Civil, indicando a localização exata.
2. Mexa o menos possível no animal para não agravar a lesão. Pegue-lhe com uma manta ou uma peça de roupa, com os dois braços, de forma tão estável quanto possível e leve-o para um local seguro;
3. Se o animal estiver desorientado de um lado para o outro na estrada, procure acalmá-lo e imobilizá-lo;
4. Se estiver a sangrar, estanque a ferida pressionando-a para dar tempo a que se forme um coágulo.
5. Se se deparar com uma fratura, faça uma tala para estabilizar o membro (use 2 pedaços de objeto rijo atacados ao membro);
6. Se a zona da ferida estiver suja com terra ou pedras, passe água fria sobre a zona.
7. Se não houver batimentos cardíacos, execute a massagem cardíaca, adequando a força com que o faz ao porte do animal;
8. Para transportar o animal, deite-o, deixando a cabeça alinhada com o corpo.
9. Assegure-se que ele não cai durante o trajeto e conduza devagar até ao veterinário mais próximo.
"Lembre-se que as clínicas e hospitais veterinários são entidades privadas. Se não tiver disponibilidade financeira para pagar as despesas do tratamento do animal, não desista de lhe salvar a vida!", apela a SOS Animal.
O Grupo de Socorro Animal de Portugal afirma que "existem formas de o conseguir, exigindo de si persistência e coragem: divulgue e recolha fundos nas redes sociais e junto de amigos, colegas e familiares. Não desista: você pode ser a única esperança desse animal".
Entrevista copiada do jornal Postal do Algarve STEFANIE PALMA 06-01-2020
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