"Por mais que trabalhemos a mitigação, o planeamento e a prevenção, o risco zero não existe, não vai existir nunca", alertou Patrícia Gaspar, defendendo que nunca se pode baixar a guarda ao risco de incêndios florestais, porque "esta vai ser uma guerra e uma luta permanente, que vai ter que ser feita todos os anos", independentemente da pandemia.
Assegurando uma monitorização permanente de todo o dispositivo, a secretária de Estado adiantou que, este ano até 14 de abril, há registo de 681 ocorrências de incêndios, face a média de 2.760 ocorrências registadas no último decénio para este período, e contabiliza-se 747 hectares de floresta ardida, para uma média de 7.233 hectares.
"Este ano, a situação estará, para já, não preocupante", considerou a governante, acrescentando que são números que não satisfazem, mas "conferem alguma tranquilidade".
Quanto à gestão de combustível, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) já realizou 682 hectares dos 3.500 planeados para este ano e foi assegurada instalação das faixas de gestão e de interrupção de combustível da rede primária em 674 hectares dos 2.468 previstos.
Além disso, estão em curso ações de gestão de combustível com recurso a pastoreio, foram realizados 367 hectares de fogo controlado e efetuados 216 caminhos florestados dos 1.000 planeados para este ano.
Relativamente aos projetos piloto de prevenção de incêndios em áreas protegidas, dos 2.000 hectares previstos para 2019 e 2020, foram já assegurados 1.130 hectares, de acordo com os dados avançados pela secretária de Estado da Administração Interna...
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