A Associação para a reabilitação SER IGUAL em Tavira é um espaço cardioprotegido, significando isto que a mesma irá brevemente receber um desfibrilhador e formação para os operacionais onde lhes é permitido utilizar o equipamento com objetivo de salvar vidas em caso de ficarem perante uma paragem cardio respiratória.
Inserida no projeto " A VIDA PRIMEIRO", que é um projeto da empresa SENILIFE, onde o objetivo passa por colocar um desfibrilhador, a respetiva formação dos operacionais e ainda o programa local devidamente licenciado com uma rigorosa gestão operacional sem custos diretos ao proponente.
Assim para esse efeito, com o apoio da população através da aquisição de umas simpáticas pulseiras com o valor de 2 euros as associações financiam-se para a aquisição do projeto sem custos para as mesmas dotando os espaços onde desenvolvem as suas atividades devidamente protegidos para estas situações de emergência médica.
Este é o primeiro programa de aquisição " A VIDA PRIMEIRO" no concelho de Tavira, mas mais se seguirão posteriormente.
No ultimo semestre no concelho de Tavira foram criados diversos projetos de desfibrilhação automática externa em empresas locais, sendo que outras ainda sem projeto já formaram os seus ativos para saber responder de forma correta e protocolada a situações de paragens cardíacas e outras emergências médicas graves ou que colocam em risco a vida de um cidadão.
Facto Real - a Importância do Programa de DAE
No passado mês de setembro, um desses novos projetos locais permitiu assistir uma vitima de paragem cardíaca que com a aplicação de manobras de suporte básico de vida de qualidade executadas por profissionais e operacionais treinados, mais a intervenção com o desfibrilhador aplicando 3 choques à vitima antes da chegada do INEM permitiu a instituição do Suporte Avançado de Vida na vitima o que fez que a mesma tenha entrado no hospital com sinais de vida o que de outra forma seria praticamente impossível.
Em Portugal, estima-se que todos os anos 10 mil pessoas sejam vítimas de morte súbita.
Após uma paragem cardiorrespiratória, a vítima perde 10% de hipóteses de sobrevivência a cada minuto que passa, ou seja, ao fim de cinco minutos sem assistência, a vítima tem apenas 50% de probabilidade em sobreviver.
O cérebro apenas sobrevive 3 a 5 minutos sem oxigénio.
A reanimação cardiorrespiratória atempada associada a desfibrilhação quando indicado aumenta a probabilidade de sobrevivência da vítima sem sequelas neurológicas.
Pretende-se assim, equipar espaços com um KIT A VIDA PRIMEIRO composto por:
- Curso Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação;
- DAE Desfibrilhador Automático Externo
- Licenciamento Programa de Desfibrilhação
Assim estaremos a formar equipas e a disponibilizar às instituições os equipamentos e conhecimentos necessários para responder a uma paragem cardiorrespiratória.
João Horta - FIRESHELTER52
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