04/05/2012

Quanto custa ser vitima de uma acidente de comboio?

Um dos passageiros, que preferiu ficar no anonimato, contou hoje à Lusa ter sido assistido no local por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência (INEM), mas, devido a queixas na cervical, foi transportado para um hospital de Lisboa. 

O jovem estudante, de 21 anos, pagou 25 euros de taxa moderadora, medicamentos e o táxi para regressar a sua casa, no Estoril (Cascais).

No hospital, contou, «alguém que não se identificou» perguntou-lhe o nome, a morada e o telefone, sem que existisse qualquer outro tipo de acompanhamento.

«Mas até agora não fui contactado», contou o jovem, salvaguardando, porém, que a deslocação entre o hospital e a sua casa foi paga depois de se ter deslocado à estação de Oeiras.

Os passageiros envolvidos na colisão de dois comboios na Linha de Cascais na quarta-feira podem receber informações sobre reembolso de despesas junto de uma empresa do grupo CP - Comboios de Portugal que faz o acompanhamento dos acidentados.

À agência Lusa, a porta-voz da CP, Ana Portela, informou que os passageiros podem colocar questões através do número 211021600 para a empresa Ecosaúde.

As questões podem ser tanto de carácter médico, como sobre o reembolso, por exemplo, das taxas moderadoras pagas nos hospitais.

A colisão ocorreu pelas 14h00 na estação de Caxias, concelho de Oeiras, e segundo o INEM provocou 33 feridos ligeiros, dois dos quais «moderados».

Os feridos foram encaminhados para vários hospitais da Grande Lisboa.

A CP informou na quarta-feira a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias em que ocorreu a colisão, que envolveu um «comboio que estava parado no sentido Lisboa – Cascais», naquela estação do concelho de Oeiras, e um outro que lhe embateu na traseira.

Lusa/SOL

FIRESHELTER52

Sem comentários: