Os deputados vão votar o pedido do PS, para ouvir os ministros da Administração Interna e da Agricultura, sobre os violentos fogos de Tavira e São Brás de Alportel em Julho e os apoios que serão dados às duas autarquias.
Nesta altura estão apenas garantidos os apoios da Segurança Social a quem perdeu os seus rendimentos por causa dos incêndios. O Governo prometeu ainda 300 mil euros a cada município para reconstrução de casas ardidas, mas este dinheiro ainda não foi utilizado.
“Esses 300 mil euros ainda não entraram no terreno. Foi assinado um protocolo, mas ainda falta assinar o contrato definitivo”, explica Jorge Botelho, presidente da Câmara de Tavira.
O autarca recorda que há ainda outros apoios prometidos para a floresta e a agricultura: “A Segurança Social tem vindo a cumprir as suas promessas. Temos estado a tratar disso e algumas pessoas já receberam em tempo recorde, mas agora falta um conjunto de medidas na área da floresta e da agricultura, que esperamos ver resolvidas o mais rapidamente possível, nomeadamente com candidaturas ao Proder”.
António Eusébio, presidente da Câmara de São Brás de Alportel, diz que esta é a altura de repensar o ordenamento florestal da serra: “Temos de aproveitar este incêndio para ponderarmos o novo ordenamento florestal com espécies que se coadunem mais com o próprio território, mas também que possibilitem algum rendimento para que os proprietários considerem este investimento”.
A serra tem sido progressivamente abandonada ao longo dos últimos anos. O incêndio afectou gravemente as plantações de sobreiros que, recorda-se, demoram até 30 anos a atingir a sua produção plena.
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