A apanha de bivalves está proibida temporariamente nalgumas regiões do país devido à presença de toxinas, anunciou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A proibição deve-se "à acumulação de toxinas do tipo DSP produzidas por microalgas" em elevadas quantidades nas águas costeiras e estuarinas, justifica o IPMA em comunicado.
Assim, está interdita a apanha de todas as espécies bivalves na faixa litoral Lisboa-Peniche, Vila Real de Santo António - Tavira, Sines-Setúbal (excepção da ameijoa) e Olhão-Faro (excepções do pé-de-burrinho, amêijoa branca e ostra).
As espécies de bivalves monitorizadas entre 15 e 19 de Julho que apresentaram maior toxicidade e maior risco para o consumo humano são o mexilhão e a conquilha na faixa litoral Peniche-Lisboa, a amêijoa japónica no estuário do Tejo, o mexilhão na Lagoa de Albufeira e a amêijoa branca e a conquilha na faixa litoral Sines-Setúbal.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera refere ainda que os valores de toxicidade do mexilhão e da conquilha na faixa litoral Peniche-Lisboa e do mexilhão na Lagoa de Albufeira são de 10 a 20 vezes superiores ao valor regulamentar.
Lusa/SOL
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