Quinze sapadores florestais assinaram recentemente contratos de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, para reforçar os quadros das três câmaras da Associação de Municípios Terras do Infante – Aljezur, Lagos e Vila do Bispo.
A cerimónia decorreu na passada segunda-feira, 24, no auditório dos paços do concelho séc. XXI e foi presidida pela presidente da Câmara Municipal de Lagos, Maria Joaquina Matos, na qualidade de presidente do conselho diretivo da associação de municípios.
O presidente da Câmara Municipal de Aljezur e vogal do conselho diretivo da associação, José Manuel Amarelinho, e o presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo e também vogal do conselho diretivo da associação, Adelino Soares, também estiveram presentes.
A iniciativa teve lugar na sequência do procedimento concursal comum para a contratação em funções públicas de quinze assistentes operacionais, para exercerem funções de sapadores florestais nos concelhos de Aljezur, Lagos e Vila do Bispo.
Os sapadores irão executar funções de gestão florestal e defesa da floresta, designadamente através de ações de silvicultura preventiva, primeira intervenção, apoio ao combate, rescaldo e pós vigilância em incêndios florestais, acompanhamento de queimadas e funções de sensibilização do público para as normas de conduta respeitantes a esta matéria.
Depois de assinados todos os contratos seguiram-se breves intervenções de cada um dos presidentes de câmara.
Os autarcas sublinharam a satisfação pela “continuidade do que se tem vindo a fazer em anos anteriores”, mas com contornos diferentes, uma vez que o passo dado – entrar na função pública – “é hoje quase impossível de acontecer”.
Este é um sinal claro de que “a missão destes homens como agentes de proteção das nossas florestas é indispensável na nossa sociedade”, reforçou José Amarelinho.
Já para Adelino Soares, “o facto de existirem três municípios que estão, em determinadas áreas, a funcionar em conjunto em prol das suas comunidades, deverá ser um exemplo a nível nacional”.
Maria Joaquina Matos deixou bem vincado o significado “bastante especial” da cerimónia, tanto pelo facto de poder proporcionar alguma estabilidade na vida profissional destes 15 novos colaboradores, como pela importância “do papel e missão meritória que desempenham todos os dias na proteção das nossas florestas”.
Recordando a propósito o “ano negro de incêndios” de 2003, a autarca de Lagos lembrou que, nessa altura, “foi tomado o compromisso de não voltar a deixar que essas situações voltassem a acontecer – e é para isso que temos estado a trabalhar”.
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