Citados pelo Jornal de Notícias, os dados da ANPC informam que em média, e por habitação, ocorrem 5.900 incêndios urbanos por ano, num total de 30.260 incêndios desde 2010, existindo uma grande incidência para este tipo de ocorrências no inverno, época em que as pessoas mais recorrem a diferentes aparelhos para se aquecerem.
Para além das vítimas mortais e dos desalojados, os incêndios urbanos deixaram outra marca ao longo dos últimos cinco anos, nomeadamente 2.611 feridos e 1.435 pessoas que necessitaram de assistência hospitalar, na sequência de incêndios urbanos.
Em declarações ao Jornal de Notícias, Marco Martins, adjunto de operações nacional da ANPC, afirmou que na origem da maioria dos incêndios urbanos está “a má utilização de equipamentos elétricos”, bem como, e em especial, a utilização de “lareiras, salamandras, braseiras e fogareiros.”
Segundo Marco Martins, nos últimos anos tem-se assistido à cada vez maior utilização “de fogo dentro de casa para aquecimento, em detrimento de aparelhos elétricos. O fogo é uma forma que não tem tantos custos”, daí a sua cada vez maior utilização.
Ainda de acordo com o adjunto de operações da ANPC, a maioria das habitações atingidas pelos incêndios urbanos “são casas, por norma, antigas, sem grande manutenção ou com muito material combustível.”
Já no que se refere às vítimas mortais, na sua grande maioria são pessoas idosas, sem grande mobilidade, “que vivem sós e têm mais dificuldade para se deslocar para locais mais seguros, logo têm mais dificuldades para reagir.”
Ainda segundo os dados da ANPC, nos últimos cinco anos, o ano de 2010 foi aquele em que ocorreram mais incêndios urbanos, mais precisamente 6.646. Já em relação ao número de vítimas mortais, o ano de 2012 foi o mais fatídico, tendo falecido na sequência de incêndios urbanos 52 pessoas. Em 2014, os incêndios urbanos atingiram 6.455 edifícios. Já em 2015, e até ao passado dia 7 de fevereiro, já tinham sido registados 863 incêndios urbanos, que provocaram a morte a nove pessoas.
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