No entanto, a região do sotavento algarvio 33 anos antes, no dia 27 de Dezembro de 1722 foi devastada por um dantesco sismo.
Calcula-se que o sismo tenha ocorrido em terra na falha de Loulé ou Santo Estêvão e tenham padecido na região mais de 9000 pessoas.
A cidade de Loulé foi arrasada e povoações como Luz de Tavira ou Santo Estêvão foram devastadas ocorrendo um sem número de feridos e mortos.
Mas porque não podemos confirmar com toda a certeza estes factos, o numero de mortes e feridos, a localização do sismo e o seu impacto na sociedade?
As entidades religiosas fizeram a recolha de toda a informação sobre o sismo e o tsunami que se seguiu no ano de 1722.
Recolheram o relato da população e registaram toda a informação pertinente enviando-a para a capital, Lisboa.
33 anos mais tarde, ainda na reconstrução do algarve um outro grande sismo a 1 de Novembro de 1755 faz-se sentir, destruindo povoações desde Lisboa até ao norte de África...
Lisboa, arde e é devastada... Com o terramoto tsunami e incêndio toda documentação do grande sismo de 1722 que arrasou a nossa região padece no fogo perdendo-se na eternidade...
Por isso, da próxima vez que ouvir a ciência falar sobre o tsunami e o sismo de 1755 invocando dados e marcadores científicos recolhidos na geologia da região lembre-se... 33 anos é menos que a margem de erro dos cálculos dos geólogos, e dados sobre os eventos podem estar a ser referidos ao sismo de 1722, que segundo ainda as histórias da região relatam, foi muito pior que o de 1755.
Saiba mais sobre o sismo de 1722:
Sismo de 1722 - Leia aqui
FIRESHELTER52
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