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10/07/2018

Militar da GNR suspenso por não registar morada de sem abrigo

Um militar da GNR de Tavira foi condenado a cinco dias de suspensão e baixa à terceira classe de comportamento, por aceitar uma queixa sem preencher todos os campos obrigatórios. 


Como o queixoso era sem abrigo, o GNR não preencheu a parte da morada e do telefone. 

A situação aconteceu há cerca de um ano. 
O sem abrigo, de nacionalidade suíça, foi ao posto de Tavira apresentar queixa pelo furto de um saco na praia. 
O militar de serviço ao atendimento recebeu a queixa mas "sem recolher a identificação do queixoso ou qualquer outro meio de contacto do mesmo", refere a decisão do processo disciplinar instaurado ao militar. 

O documento destaca ainda que, com a queixa, "são empenhados meios humanos em diligências que não irão resultar em quaisquer conclusões, devido à falta de cuidado durante a identificação". 

O processo disciplinar conclui que o GNR agiu com "negligência grosseira". 

A condenação "pela violação do dever de zelo" foi decidida no final de maio e, entretanto, o militar apresentou um recurso hierárquico, do qual ainda aguarda decisão. 

O CM contactou o Comando Geral da GNR mas, até ao fecho desta edição ,este não tinha respondido às questões enviadas.

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