Como o queixoso era sem abrigo, o GNR não preencheu a parte da morada e do telefone.
A situação aconteceu há cerca de um ano.
O sem abrigo, de nacionalidade suíça, foi ao posto de Tavira apresentar queixa pelo furto de um saco na praia.
O militar de serviço ao atendimento recebeu a queixa mas "sem recolher a identificação do queixoso ou qualquer outro meio de contacto do mesmo", refere a decisão do processo disciplinar instaurado ao militar.
O documento destaca ainda que, com a queixa, "são empenhados meios humanos em diligências que não irão resultar em quaisquer conclusões, devido à falta de cuidado durante a identificação".
O processo disciplinar conclui que o GNR agiu com "negligência grosseira".
A condenação "pela violação do dever de zelo" foi decidida no final de maio e, entretanto, o militar apresentou um recurso hierárquico, do qual ainda aguarda decisão.
O CM contactou o Comando Geral da GNR mas, até ao fecho desta edição ,este não tinha respondido às questões enviadas.
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