Face à devastação, os documentos dos estragos, feridos e mortos foram enviados para Lisboa nos anos seguintes tendo sido destruídos pelo fogo dos incêndios provenientes do sismo de 1755, 33 anos depois.
Em termos de estragos registados o sismo de 1722 descreve um maior e mais dantesco registo de cidades severamente afetadas.
Tendo durado «pouco mais que o tempo de uma Avé Maria», os abalos foram tão fortes que fizeram badalar os sinos sozinhos em Tavira, Faro e Loulé.
O grau de intensidade de destruição está atualmente avaliado como de grau IX da escala de Mercalli:
Pânico geral, muitos edifícios colapsados, destruídos ou grandemente danificados, danos gerais nas fundações, fraturas importantes no solo, formação de nascentes e ejeções de lamas em terrenos de aluviões de granulometria fina…
Estudos mais recentes não são unânimes na estimativa sobre o local do epicentro.
Há quem opine que terá sido no mar, mas as hipóteses com mais reconhecimento oficial apontam para uma zona sensivelmente onde eu fiz a foto que ilustra esta publicação: a noroeste de Tavira.
Provavelmente, o sismo de 1722 foi provocado por um fenómeno de diapirismo (a ascensão tectónica de rochas pouco densas sob elevada pressão).
O certo é que na sequência da propagação das poderosas ondas sísmicas (uns 7,8 graus na escala de Richter) a vila de Loulé ficou praticamente destruída.
Estudos recentes de risco sísmico e zonamento de danos potenciais apontam para um panorama de 12 mil mortos se um sismo igual ao de 1722 ocorresse agora.
Em termos de estragos registados o sismo de 1722 descreve um maior e mais dantesco registo de cidades severamente afetadas.
Tendo durado «pouco mais que o tempo de uma Avé Maria», os abalos foram tão fortes que fizeram badalar os sinos sozinhos em Tavira, Faro e Loulé.
O grau de intensidade de destruição está atualmente avaliado como de grau IX da escala de Mercalli:
Pânico geral, muitos edifícios colapsados, destruídos ou grandemente danificados, danos gerais nas fundações, fraturas importantes no solo, formação de nascentes e ejeções de lamas em terrenos de aluviões de granulometria fina…
Estudos mais recentes não são unânimes na estimativa sobre o local do epicentro.
Há quem opine que terá sido no mar, mas as hipóteses com mais reconhecimento oficial apontam para uma zona sensivelmente onde eu fiz a foto que ilustra esta publicação: a noroeste de Tavira.
Provavelmente, o sismo de 1722 foi provocado por um fenómeno de diapirismo (a ascensão tectónica de rochas pouco densas sob elevada pressão).
O certo é que na sequência da propagação das poderosas ondas sísmicas (uns 7,8 graus na escala de Richter) a vila de Loulé ficou praticamente destruída.
Estudos recentes de risco sísmico e zonamento de danos potenciais apontam para um panorama de 12 mil mortos se um sismo igual ao de 1722 ocorresse agora.
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