O relatório refere os escalões etários acima dos 50 anos (45,1%) e o género masculino (83,6%), como os mais atingidos.
Quanto aos meses, junho (13,9%) e agosto (13,1%) foram aqueles em que mais se registaram mortes por afogamento, no entanto mesmo nos meses "frios" existiu uma elevada percentagem. Relativamente aos dias da semana o domingo (21,3%) e a terça-feira (18%) destacam-se e claramente o período da tarde (48,4%) como aquele com mais registos.
No que respeita aos tipos de locais o mar (49,2%), os rios (19,7%) e os poços (9,8%), destacam-se, e os distritos do Porto (14,8%), Faro (13,1%), Lisboa (11,5%) e Coimbra (9,8%), como aqueles com mais registos.
Quanto à atividade que estava a ser realizada aquando do registo da morte por afogamento, destaca-se a atividade recreativa de tomar banho (21,3%), a elevada percentagem de desconhecimento da que estava a ser realizada (36,9%) e um elevado valor da soma das atividades de pesca lúdica (9,9%).
A maioria dos registos não foram presenciados (57,4%) e na grande maioria não existiu tentativa de salvamento (75,4%).
Quanto aos registos nos meses de verão (junho a setembro), 49% foram no litoral e 51% no interior, sendo que apenas 8 mortes (6,5%) aconteceram em praias de banhos marítimas vigiadas e 1 (0,8%) em praias de banhos fluviais vigiadas
Todos os dados foram recolhidos pelo Observatório do Afogamento da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores, através de recortes de imprensa, metodologia seguida em toda a Europa, com o apoio da Fundação Vodafone Portugal e da International Lifesaving Federation - Europe, e por recomendação da Organização Mundial de Saúde e da International Lifesaving Federation, que catalogaram o afogamento como um problema de saúde pública, visto a média mundial de afogamento ser de 1 morte a cada 1,5 minutos.
O relatório pode ser obtido na página http://
FIRESHELTER52
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