13/04/2010
O preço da morte
Ainda no desenrolar da situação vivida a 20 de Julho de 2007, quando na carreira de tiro em Tavira 5 militares da GNR procediam á desactivação de material explosivo apreendido em Alvor, Portimão.
Subitamente uma explosão não controlada acabou por ferir 4 militares com queimaduras muito graves e fatidicamente morreu o sargento João Maroco com 39 anos.
Agora, 3 anos depois a viúva e as suas filhas segundo o despacho conjunto do tribunal vão receber a irrisória quantia de 100 mil euros, pouco mais de 20 mil contos.
Dinheiro este que provêm da indemnização inerente ao desempenho da missão atribuída.
Irrisoriamente, este despacho do ministério da Administração Interna e Finanças surge após um processo badalado indiciado em negligência.
Não pode ser comparado mas o preço da morte sim, reparem:
O Hospital de Santa Maria em Lisboa, devido ao caso da cegueira o tribunal atribuiu ao lesado a pouca quantia de 245 mil euros.
O dobro com mais uns pozinhos do que atribuiu ao GNR falecido.
O dobro...
Valerá a pena?
Jovem, antes do 40 morre em serviço, é o espelho da defesa da Nação, deixa uma família, e recebem uma recompensa miserável...
Nem imagino o que sucederá a um bombeiro, qualquer dia quem trabalha para o Estado terá de pagar para morrer.
A minha tese até pode não ser a mais correcta ou indicada, mas fiquei chocado com o valor da indemnização que foi atribuída á família.
Um abraço
FIRESHELTER52
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1 comentário:
À família do bombeiro....dão 10.000 euros, e uma medalha...e pagam o funeral, ahhh e a madeira do caixão é daquela madeira da moviflor, da mais barata !!
Estou a ironizar, mas com o que acabo de lêr...não podia ser de outra maneira.
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