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30/03/2022

Simulador Risco Sísmico e Tsunamis do Algarve SRSTA

Faz hoje 12 anos que em Tavira foi apresentada o Simulador de Riscos Sísmicos e Tsunamis do Algarve.

O então Adjunto de Comando da ANPC-CDOS Faro, Vasco Sousa apresentou a sessão de esclarecimento e demonstrações do simulador ao Conselho de Tavira.

Numa primeira fase, foi apresentado o simulador, suas funcionalidades e utilização.

Seguidamente, procedeu-se a uma explicação da utilização e serviço do mesmo na comunidade de planeamento e socorro em caso de catástrofe sismológica e tsunamis.

Após conclusão do mesmo, foi demonstrada através do simulador a situação do sismo ocorrido em 1755, como foi a forma que afetou a população de Tavira em conjunto com os dados relativos á época do incidente.

De seguida, procedeu-se a um estudo utilizando o SRSTA, calculando um novo sismo com o epicentro nos Picos de Gorringe, zona a SW de Sagres e onde se calcula que tenha ocorrido o sismo de 1755.

Os dados serão apresentados na tabela de seguida:




Sismo com magnitude de 8,7 localizado a SW de Sagres.
São 11 da manhã de um dia de Agosto de 2010


Na Cidade e suas imediações encontra-se a seguinte ocupação:


Após a recolha de informação seletiva o simulador informa:

 Acão a nível do solo na zona atingida pelo sismo.
 Danos em Edifícios.
 Danos em escolas e jardins-de-infância.
 Danos em equipamentos de saúde.
 Danos nas vias de comunicação.
 Danos na rede ferroviária.
 Danos na rede elétrica.
 Danos no sistema de abastecimento de águas.
 Danos nas estações de tratamento de águas e estações elevatórias.
 Danos no saneamento básico.
 Danos de Tsunami (provisório).

Este dados serão interpretados pelo SRSTA e proporcionarão uma conjuntura de informação relativamente a acidentes com vidas humanas, estruturas e vias de comunicação entre outras informações.

No caso desta simulação o impacto de vítimas seria o seguinte:


A nível de Tsunamis, o estudo da tsunamografia ainda não está concluído, apresenta apenas uma informação no sistema ainda preliminar e não muito real, mas na observação final a zona de Tavira e suas Freguesias Ribeirinhas seriam atingidas de forma ligeira com o tsunami, visto segundo o simulador que as Ilhas barreiras absorveriam grande parte da energia libertada pelas ondas, sendo o resto absorvido pela Ria Formosa, onde uma desaceleração significativa travaria o avanço da força do mar, embora fossem registadas cheias rápidas em meio urbano pela subida das águas na Ria até ao centro da Cidade.

Estima-se que 468 edifícios seriam afetados caso ocorre-se um sismo com as características referidas atrás.

Seguidamente foi apresentada uma falha geológica no Conselho de Tavira de relevante importância capaz de produzir um sismo com magnitude até 7 graus.

Situada a Norte da Luz de Tavira entre Santo Estevão e a zona de Estoi, a respetiva falha foi protagonista de um sismo no ano de 1722 que embora de grande intensidade não regista estudo pormenorizado.

Caso neste momento ocorre-se uma situação de incidente sismológico neste local, a devastação e destruição seria dantesca produzindo ainda um número considerável de baixas e mortes.

Segundo o estudo padronizado e efetuado no SRSTA.

Para finalizar, estudou-se a falha Euro-Asiática com a falha Africana.

Situada a sul do Algarve, estas duas placas em caso de atividade sísmica significativa também poderiam provocar incidentes sismológicos capazes de afetar o sul de Portugal.

Tavira, por sua vez também afetada, mas a referência ou tendência seria na ocorrência de tsunamis.

Foi uma acão de formação esclarecedora e muito informativa.

João Horta - FIRESHELTER52

10/11/2020

Mercedes-Benz B LAF 1113 o PSM-4 de Tavira

Foi o veículo de apoio ao combate durante mais de 15 anos. 
Casa ou mato, cheia ou seca, era o primeiro apoio e a salvaguarda do veiculo de primeira intervenção.


Mercedes-Benz B LAF 1113, construída em 1975 na Alemanha, durante a época da ocupação Russa, serviu como viatura de intervenção da Policia Alemã em situações de tumultos e trazia consigo algum material inerente ao abastecimento de água á população, o que indica que também prestava esse tipo de serviço. 

 A sua cor original era verde, possuía ainda a característica de ser uma viatura com tração capaz de andar em estradas ou caminhos acidentados e inclinados. 

Possuía um tanque com a capacidade para cerca de 4000litros de água e uma bomba centrífuga da Rosenbauer capaz de debitar a 8 bar até 1600 litros de água por minuto, possuindo ainda a valência de fazer a aspiração de lagos ou barragens para o depósito ou para o combate imediato. 

Estava equipado com material para combate em incêndios rurais e florestais mas o seu equipamento adicional permitia-lhe o combate em incêndios estruturais. 

Tinha a capacidade de produção de espuma com todos os acessórios inerentes á função. Mas a grande valência era mesmo a capacidade do tanque que atribuía á viatura uma boa autonomia de trabalho. 

Curiosamente possuía no tejadilho tampas que podiam ser retiradas para que os oficiais das polícias Alemãs pudessem do tejadilho em segurança avaliar os tumultos e manobrar o seu canhão de água. 

Foi abatido ao serviço no ano de 2009, com a reestruturação da frota denominava-se por VRCI-05. 

No final de vida o veiculo após longo período de tempo encostado no quartel e nas oficinas municipais rumou à Alemanha onde lhe foi prometido um final digno associado à sua função principal, numa exposição da policia alemã.

FIRESHELTER52

18/01/2020

Portimão: Abrigo temporário noturno para pessoas em situação vulnerável

Câmara Municipal de Portimão constituiu um abrigo temporário noturno, destinado a pessoas em situação vulnerável, nomeadamente na condição de sem-abrigo. 


O executivo está "consciente das suas responsabilidades em matéria de ação social, sobretudo nesta altura do ano, em que as condições climatéricas se caracterizam pelo acentuado arrefecimento noturno".

O abrigo temporário, localizado junto ao Hospital de São Camilo (antigo Hospital Distrital de Portimão), funciona todos os dias, entre as 20 e as 09 horas, sendo o período de acolhimento até às 22 horas, estando ao dispor do cidadão um canal privilegiado para reportar quaisquer situações de risco ou pessoas que se encontrem na condição de sem-abrigo e a necessitar de ajuda, pelo que deve ser utilizada a linha municipal “Proteção 24”, através do telefone 808 282 112, disponível 24 horas por dia.



FIRESHELTER52


07/10/2019

Conteúdos curriculares da formação dos trabalhadores integrados nos Serviços Municipais de Proteção Civil

Impõe -se que os serviços municipais de proteção civil se assumam como unidades orgânicas altamente qualificadas e técnicas uma vez que são o primeiro suporte do Presidente da Câmara Municipal em matéria de proteção civil, sendo este a autoridade municipal de proteção civil, por mais próximo e conhecedor do seu território e das suas populações.



Consulte o documento na integra e veja os referências de formação em:

Portaria n.º 354/2019

FIRESHELTER52

24/09/2018

Loulé cria Equipa Municipal Operacional de Proteção Civil

A Câmara Municipal de Loulé, através do seu Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), constituiu uma Equipa Municipal Operacional (EMO) de Proteção Civil que tem como principal desígnio a prevenção, proteção e segurança de pessoas e bens.


A EMO é uma equipa de carácter permanente, que funcionará durante todo ano, reforçando a capacidade de resposta em matéria de planeamento e operações, prevenção e segurança, sensibilização e informação pública.

A equipa será constituída por 5 elementos apoiados por uma viatura 4×4 munida de comunicações, equipamento de primeira intervenção para incêndios florestais (com capacidade para 500 litros), material sapador e equipamento operacional para apoio às operações de proteção e socorro.

Tem como valências, o apoio operacional às ocorrências no Município, a colaboração nas ações de sensibilização e informação pública à população, ações de gestão florestal, silvicultura preventiva e o apoio e controlo na realização de queimas e de queimadas, vigilância florestal, entre outras.

http://www.algarvemarafado.com

FIRESHELTER52

14/09/2018

Proteção Civil de Castro Marim esclarece autarcas

Os presidentes das quatro juntas de freguesia do concelho de Castro Marim participaram ontem, quarta-feira, numa sessão de esclarecimento sobre o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI).


A reunião, promovida pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, com o apoio de um técnico dos serviços de Ambiente do município, teve como objetivos a discussão do PMDFCI junto dos presidentes das freguesias do concelho, considerando “o papel relevante” que estes detêm no dispositivo de proteção civil, enquanto agentes de proteção civil.

A reunião passou pelo esclarecimento de aspetos técnicos importantes, que ajudarão os intervenientes a deter um conhecimento aprofundado sobre o plano, atualmente em fase de discussão pública, para um melhor esclarecimento junto dos munícipes.

A reunião terminou com uma cerimónia simbólica de entrega dos coletes da Proteção Civil de Castro Marim aos quatro presidentes de junta, pelo presidente da Câmara Municipal de Castro Marim.

“Ações como esta permitem a criação de relações institucionais entre os diversos elementos do dispositivo de proteção civil ao serviço de Castro Marim”, refere o executivo liderado por Francisco Amaral.

O encerramento dos trabalhos ocorreu na freguesia de Odeleite com os elementos da Proteção Civil, nomeadamente executivo municipal, COM Castro Marim, presidentes de juntas de freguesia, comandante do Posto da GNR de Castro Marim, comandante do Posto Territorial da GNR de Tavira, comandante dos GIPS/GNR e comandantes e comandos dos corpos de bombeiros de Vila Real de Santo António, Tavira e Alcoutim, no âmbito da reunião e do dispositivo especial contra incêndios rurais (DECIR 2018).

FIRESHELTER52

21/11/2017

Concurso para a Equipa Municipal Operacional de Proteção Civil - 5 postos de trabalho

Informa-se que se encontra aberto concurso para a Equipa Municipal Operacional de Proteção Civil - 5 postos de trabalho na categoria de Assistente Operacional.



Aviso nº13826/2017
Procedimento concurso comum nº13/2017 para preenchimento de 5 postos de trabalho na categoria de Assistente Operacional da Carreira de Assistente Operacional, conforme constante no mapa de pessoal.

https://dre.pt/…/…/home/-/dre/114223344/details/1/maximized…



FIRESHELTER52

24/10/2017

Novos cursos de Protecção Civil nos politécnicos em 2018

O Governo pediu às universidades e politécnicos para aumentarem a oferta formativa na área da Protecção Civil. Estes últimos já responderam ao apelo e dizem, ao i, que em Março do próximo ano vai haver mais cursos técnicos profissionalizantes nesta área.


Os incêndios deste Verão e início de Outono puseram a nu a escassa oferta formativa na área da Protecção Civil e ordenamento da floresta. A tal ponto que o ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, teve de pedir às universidades e institutos politécnicos sugestões para melhorar e aumentar os cursos nesta área. A primeira resposta chegou destes últimos: ao i, o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) diz que pode haver novos cursos já em Março do próximo ano.

Em causa estão cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP), lançados pelo ex-ministro da Educação Nuno Crato, com a duração de dois anos, que não conferem grau académico e têm uma vertente profissionalizante. "Há oito a 10 [institutos politécnicos] que terão capacidade para avançar com os cursos TeSP já no segundo semestre" do corrente lectivo, ou seja, em Março do próximo ano, garantiu Nuno Mangas, presidente do CCISP.

Actualmente há 11 cursos TeSP nas áreas da Protecção Civil e ordenamento florestal nos politécnicos públicos, sublinha o i. O Ministério do Ensino Superior também pretende reforçar as pós-graduações, "incluindo mestrados profissionais" em politécnicos e universidades. Porém, esses só poderão ser submetidos à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior em Outubro do próximo ano.

Nas universidades, há apenas dois mestrados integrados na área da Engenharia Florestal (um na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - UTAD e outro na Universidade de Lisboa), mas que não têm grande procura. Na UTAD, as 15 vagas abertas não foram todas preenchidas, assinalou ao jornal Fontainhas Fernandes, reitor da instituição e presidente eleito do Conselho dos Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP).

jornaldenegocios.pt

FIRESHELTER52

21/10/2016

Quarteira recebe Base de Apoio Logístico da Proteção Civil a nível nacional

É assinado esta sexta-feira, 21 de outubro, pelas 11h00, o auto de consignação da construção das instalações municipais e Base de Apoio Logístico em Quarteira, em frente ao Cemitério.


Este equipamento terá como objetivo permitir o apoio, estadia e suporte direto às operações de proteção e socorro em todo o Algarve.

Esta será uma das cinco Bases de Apoio Logístico criadas pela Proteção Civil a nível nacional, em cada uma das regiões-plano.

Esta unidade terá capacidade para albergar perto de uma centena de operacionais, assegurando o alojamento, alimentação, espaços administrativos, armazenamento de equipamentos, abastecimento e parqueamento de veículos.

A obra que irá recuperar o edifício inacabado onde estava previsto ser o futuro quartel dos Bombeiros em Quarteira e que se encontra devoluto, terá um custo estimado que ascende a 1,6 milhões de euros e um prazo de execução de 540 dias.

Algarve Primeiro

FIRESHELTER52

14/05/2016

Tavira e a sirene dos Bombeiros


Foi já na década de Cinquenta (1954), que os bombeiros adquiriram a sua primeira sirene.

A mesma tinha o objectivo de chamar os bombeiros ao quartel quando havia incidentes.

Primariamente, a sirene estava situada no telhado do antigo Quartel da Corredora, e o seu botão de ativação encontrava-se ao lado do portão de entrada, tendo que o popular que se deslocava ao quartel de partir um vidro para se aceder ao botão e ativar a sirene.

Após a mudança dos bombeiros para o quartel do Largo do Cano, a sirene foi mudada para cima do depósito da água, ao lado da igreja de Santa Maria do Castelo. 

Lá ficou durante mais de trinta anos, servindo o Corpo de Bombeiros e a população da cidade.

Ficou conhecida pela “BOMBA”, o seu som era igual ao de uma motorizada quando arrancava, e tinha como função alertar os bombeiros e informar o sinal horário das 13 com dois toques.

Este gesto diário, feito manualmente permite garantir a operacionalidade do sistema rotativo da sirene comprovando que o mesmo não se encontra avariado pois está exposto aos fatores atmosféricos.

Nunca foi usual no corpo de bombeiros de Tavira haver um código de toques como muitas vezes a população especulava, quando havia falta de bombeiros e consequentemente a gravidade do serviço existente o exigia, assim o bombeiro na central rodava o botão.

Algumas vezes chegou-se a verificar incidentes, onde a sirene era posta a tocar pelos bombeiros no quartel, saindo estes rapidamente para o local do sinistro deixando apenas um bilhete nos telefones a informar a morada e a ocorrência, sendo depois o primeiro bombeiro que chegava ao quartel que a desligava.

Após a conclusão do observatório no antigo depósito da água, era necessário mudar a sirene de sítio, foi recolocada dentro da torre dos sinos na igreja de Santa Maria, ai a sirene perdeu grande do seu potencial ficando quase “muda”.

Pouco tempo depois a sirene acabou por avariar e perdeu a sua operacionalidade.

Foi então adquirida no verão de 2009 uma nova sirene nos bombeiros de Tavira, mais rotativa tornado o som mais agudo e rápido.

Com um raio de alcance na ordem dos seis quilómetros, a nova sirene colocada na torre da casa Escola do Quartel dos Bombeiros ao lado da antena, continua a cumprir a função da antiga “irmã,” agora adormecida.

Pode ser vista na rua em frente ao quartel, por cima da gravura na parede, mas pode ser ouvida por milhares de pessoas até onde o vento levar o seu som...

Hoje os Bombeiros Municipais possuem um sistema de contacto direto com telemóveis de serviço que em caso de qualquer ocorrência tatica ou técnica podem ser avisados diretamente ou em grupos pré definidos, ficando a sirene para um plano quase inexistente ou de 2º grau em caso de avaria no sistema.

FIRESHELTER52

Manual Operacional Nacional...19 anos depois..


Deambulando na biblioteca do CBM Tavira, vim a encontrar o antigo Manual Operacional Nacional.

Aprovado pelo antigo SNB a 26 de Junho de 1997 em reunião de Conselho superior de Bombeiros, assinado pelo Comandante Geral Operacional, António Antunes, e homologado pelo secretário de Estado da Administração Interna Armando Vara.

O MON (Manual Operacional Nacional), era o documento que tinha por finalidade definir os princípios de organização e funcionamento do sistema de Comando, coordenação e controlo Operacional que enquadrava a intervenção dos corpos de Bombeiros nacionais em incidentes.

O manual tinha como finalidade no tempo ser actualizado e ajustado ao decorrer do tempo, devendo no entanto ser complementado com outros documentos relacionados com as actividades operacionais dos Corpos de Bombeiros e com a legislação em vigor.

Como aspecto de curiosidade deixo-vos ainda aqui os dados demográficos apresentados pelo extinto SNB para o ano de 1997.

Portugal Continental tinha uma população de 9.280.816 habitantes
Uma área de 8.893.000 hectares, dos quais, 3.200.000 florestada.

Possuía 448 Corpos de Bombeiros, dos quais:

405 Associativos
19 Municipais
6 Sapadores
18 Privativos

Integravam nos registos do SNB 40.745 Bombeiros.

Agora...19 anos depois... O que temos?

Onde param os Bombeiros, para onde caminham os Bombeiros, o que serão os Bombeiros?

FIRESHELTER52

24/11/2015

Segurança dos Aquecedores a Óleo


O ano passado foi postado aqui no SAFEPLACE52 e partilhado em outros espaços um assunto de elevada importância que reflecte o saber das necessidades e conhecimento sobre o funcionamento e perigos dos aquecedores a óleo, este ano vamos voltar a falar sobre o tema, Partilhe:

Os aquecedores a óleo funcionam de uma forma relativamente simples. Imaginemos um recipiente metálico cheio de óleo.

No fundo desse recipiente existe uma resistência eléctrica. Ao fazermos passar corrente eléctrica através da resistência, esta aquece, e transmite calor ao óleo.
Este óleo transmite calor às paredes metálicas do recipiente. É essencialmente isto que se passa dentro de um aquecedor a óleo.

Hoje em dia, devido à regulamentação em vigor, existem várias normas de segurança que no caso dos aquecedores a óleo, obrigam a garantir a estanquicidade do reservatório metálico, para prevenir eventuais derrames.

Os aquecedores têm de resistir a choques e a tombos, sem quebrar a estanquicidade. Isso garante que no caso de um acidente "normal", como um tombo do aquecedor, o óleo não é derramado para o exterior.

Os aquecedores a óleo modernos estão todos providos de um termóstato que mede a temperatura do óleo.
No painel de controlo pode-se regular essa temperatura, e o termóstato serve para ligar e desligar o sistema eléctrico de forma a manter a temperatura do óleo dentro do intervalo programado. Esse mesmo termóstato também é usado como mecanismo de salvaguarda. Caso a temperatura do óleo aumente demasiado, a energia é cortada para garantir a segurança do aparelho.

O óleo é um material isolante, pelo que a parte eléctrica do aparelho está isolada electricamente do metal exterior. No entanto, como com qualquer aparelho eléctrico, recomendam-se alguns cuidados básicos na sua operação. As principais vantagens de um aquecedor a óleo são a sua segurança e operação silenciosa.

São considerados mais seguros que os aquecedores eléctricos com a resistência visível, pois estes últimos além de trabalharem a temperaturas bastante mais elevadas, apresentam sempre o risco de contacto com a resistência, o que é bastante perigoso.

Um aquecedor a óleo apresenta uma temperatura de contacto muito inferior.

Devido à forma como são construídos, e ao seu princípio de funcionamento, os aquecedores a óleo não precisam de cuidados especiais.

Não consomem oxigénio, nem atingem temperaturas muito elevadas.

Os principais cuidados acabam por ser os que se devem ter com qualquer aparelho que faz uso de energia eléctrica.

Devem manter-se a ficha e o cabo de ligação em bom estado. Se algum destes componentes apresentar desgaste ou deficiência visível, deve ser reparado antes de se voltar a usar o equipamento. Idealmente o aparelho deverá ter uma ficha como ligação à terra (obrigatório nalguns países) e deverá apenas ser ligado numa tomada que também possua ligação à terra.

Existem no entanto, vários modelos que se apresentam com uma ligação simples. Se puder, opte por um aparelho com ligação à terra.

Deve ter atenção ao consumo eléctrico do aquecedor a óleo. É obrigatória a indicação da potência e do consumo de corrente do aparelho. Deve apenas ligá-lo numa tomada correspondente a um circuito com capacidade para fornecer a corrente necessária.

Em caso de dúvida deve consultar um técnico electricista. Se usar extensões de tomadas, deve igualmente garantir que suportam a corrente necessária.
Os aquecedores a óleo destinam-se a serem usados em espaços interiores. Não os use no exterior.

Alguns aquecedores trazem um acessório que permite pendurar roupa para a secar.

Recomenda-se que não deixe as peças de roupa muito tempo junto ao aquecedor, pois existem diferentes tipos de materiais têxteis, e no caso de algumas fibras sintéticas, estas podem derreter ou mesmo pegar fogo a temperaturas relativamente baixas.

Deve posicionar o aquecedor a óleo num local estável, preferencialmente afastado da parede, mas sem que haja riscos de que alguém tropece nele, ou no cabo de alimentação. Deve sempre garantir que há boa circulação de ar em torno do aquecedor.

Se o usar num quarto, por exemplo, deve ter cuidado com a roupa de cama para evitar que esta entre em contacto com o aquecedor.

FIRESHELTER52

16/07/2015

Aplicação de e para Emergências

No âmbito da nossa missão de disponibilizar ferramentas versáteis para o público em geral e profissionais da Segurança e Proteção Civil, informamos que já se encontra disponível uma App, aplicação para dispositivos Android.

Esta aplicação, com conteúdos e informações de emergência e ferramentas operacionais, é muito útil para ajudar e apoiar os técnicos e agentes da proteção civil em Teatros de Operações, bem como para garantir a segurança e geolocalização dos utilizadores e em consequência um melhor e mais rápido acesso ao socorro.

Para descarregar, aceda à playstore do Google e procure a App pelo nome: ASPROCIVIL.

Características da Aplicação:
• Tecla de pânico que envia mensagem de texto com a geolocalização da pessoa que precisa de ajuda.
• Tecla de marcação direta 122, 117 e Saúde 24.
• Teclas de geolocalização com trajeto para bombeiros e autoridades mais próximas.
• Informação in-time da localização do utilizador em coordenadas GPS e militares.
• Localização e trajetos de proximidade para:

1. Autoridade policial
2. Bombeiros
3. Hospitais
4. Centros de Saúdes
5. Farmácias
6. Bombas de Gasolina

• Acesso as fichas de intervenção de matérias perigosas.
• Localização geo-refenciada dos hidrantes/marcos de incêndio (base de dados em construção já com cerca de cem municípios).
• Geolocalização de pontos de água perenes e não perenes.
• Notificações (em pop-ups) de avisos do IPMA e DGS e alertas da autoridade da ANPC em tempo real.
• Disponibilização de documentação útil relativa a gestão de operações de proteção civil.
• Disponibilização de informações várias de âmbito de situações de risco e meteorológica.
• Acesso ao conteúdo público, através do SITO aos planos de emergência de vários tipos e níveis.
• Ponto de situação operacional da ANPC e do CODU (112).
• Disponibilização do manual de bolso SGO.
• Possibilidade de transmissão de imagens entre utilizadores, incluindo o uso de drones.

Se ainda não conhece a ASPROCIVIL (Associação Portuguesa dos Técnicos de Segurança e Proteção Civil), consulte o website e as redes sociais da ASPROCIVIL em:
www.asprocivil.pt
facebook.com/asprocivil
Twitter.com/asprocivil
• Asprocivil ( Google+)
www.linkedin.com/company/asprocivil

Associe-se ajude-nos a proteger…

Venha fazer parte desta Associação que defende os TSPC e todos os Operacionais da Proteção Civil. Associe-se e participe nesta causa.

O Presidente
Ricardo Ribeiro

coligido in facebook

FIRESHELTER52

19/11/2014

EPI... EMOCIONAL


Prevenir acidentes, minimizar situações colaterais de saúde física, protecção das funções do corpo do bombeiro, são entre estas e outras as funções do EPI que os bombeiros ostentam na salvaguarda das suas vidas.

Mas, e o EPI para os acidentes emocionais vividos a cada dia que passa com a vida e o bem dos outros nas nossas mãos?

Seremos seres insensíveis?

Seremos uns cobardes escondidos atrás dos problemas que são criados no desenvolver da nossa função diária, colocando-os atrás das costas e esperando que não se voltem a registar?

Quantas vezes passado algum tempo no combate, e com a boca a saber a sangue, uma pequena frase do colega serve de mote para uma explosão de raiva e stress no seio de uma equipa?

Podemos sempre vestir o EPI emocional...

Mas este tipo de equipamento não é físico, não pode ser vestido e despido quando precisamos dele, deve acompanhar-nos SEMPRE.

Como podemos proteger-nos das agressões emocionais vividas no desenrolar de uma operação de socorro?

•Prestar mais atenção a nós mesmos aumenta o grau de atenção e segurança e mantemo-nos mais alertas para os perigos que podem surgir.

•Cuidar dos nossos colegas, pois podem não se aperceber que estão a realizar um trabalho perigoso não isento de perigos.

•Presta atenção ao que te rodeia, um bombeiro cansado tem por norma baixar a guarda da atenção e poderá por em perigo toda a equipa.

•Controlar o ritmo de trabalho quando não se sabe a duração do trabalho a desenvolver.

•Quando há um aumento do cansaço por norma o bombeiro tem frequência a aumentar o grau de irritabilidade e agressividade na comunicação verbal com os colegas, trabalhar de seguida até a exaustão não vai beneficiar em nada o combate.

•O cansaço físico e mental expõe o bombeiro a um risco muito maior de sofrer um acidente durante as operações de socorro.

•Reconhece e aceita as ordens que são dadas pelo pessoal que coordena as operações mesmo que este se encontrem fora da área quente.

Pequenas normas como estas fazem grandes diferenças no sucesso das operações de socorro, o tempo dos papas fogos já lá vai.

Agarra-te á vida, com calma, respeito, e profissionalismo.

FIRESHELTER52

14/11/2014

Plano de Emergência de Proteção Civil de Olhão está em vigor

O Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Olhão está em vigor desde quarta-feira, o dia a seguir à publicação do documento em Diário da República.

Este plano «permite organizar, orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias a responder da melhor forma, bem como antecipar os cenários suscetíveis de desencadear um acidente grave ou catástrofe».

«O Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil é um documento formal no qual as autoridades de proteção civil a nível municipal definem as orientações relativamente ao modo de atuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações da sua intervenção. A reposição da normalidade das áreas afetadas constitui outro dos seus objetivos, de forma a minimizar os efeitos de um acidente grave ou catástrofe sobre as pessoas, bens e/ou o ambiente», segundo a Câmara de Olhão.

Uma das vantagens que se espera tirar, após a entrada em vigor deste plano, é a antecipação de «cenários suscetíveis de desencadear um acidente grave ou catástrofe», com o documento a definir, «de modo inequívoco, toda a organização e os procedimentos para preparação e aumento da capacidade de resposta».

O primeiro exercício, no âmbito do Plano de Emergência de Proteção Civil olhanense, terá lugar daqui a cerca de 3 meses, estando a primeira revisão do documento agendada, conforme a lei, para daquia dois anos.

sulinformacao.pt

FIRESHELTER52

13/10/2014

Portimão - Bombeiros com «elevado nível de prontidão» depende de Taxa de Proteção Civil

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Portimão garante, em comunicado assinado pela sua direção, que «o atual executivo da Câmara Municipal» sempre «honrou os compromissos assumidos com esta Instituição de Utilidade Pública», e que a «solução de financiamento» (Taxa de Proteção Civil) adotada, surge «à semelhança dos demais concelhos que adotaram» essa taxa e «optam por ter um corpo de bombeiros com um elevado nível de prontidão, permanente e transversal às 24 horas do dia».

Face à contestação à Taxa de Proteção Civil, que motivou mesmo uma manifestação na semana passada, vários abaixo-assinados, um movimento de contestação judicial popular e nova manifestação marcada para amanhã, a direção da AHBVP resolveu emitir um «esclarecimento» de «dúvidas que a população, pelas mais diversas vias, tem veiculado aos diversos serviços e dirigentes da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Portimão, bem como junto da estrutura operacional do Corpo de Bombeiros que esta mantem».

No seu comunicado, a AHBVP sublinha que o «elevado nível de prontidão» só acontece «quando se consegue alinhar o financiamento aos requisitos económicos de um corpo de bombeiros misto, integrando pessoal profissional e dedicado em exclusivo a ações de proteção e socorro, viabilizando uma resposta além de eficaz, cada vez mais eficiente».

Os bombeiros acrescentam que «apenas 3% do orçamento anual desta Associação é coberto pela receita de quotas dos sócios».

Assim, frisam, «para a sustentabilidade de uma estrutura “à altura” das exigências que os riscos presentes no concelho proporcionam, é fundamental recorrer a outras fontes de financiamento, porquanto é imprescindível manter uma capacidade de resposta, com elevado grau de prontidão, sem a qual não seria possível oferecer um serviço público eficaz».

A direção da AHBVP acrescenta que «o quadro de financiamento assumido pela Câmara Municipal de Portimão com esta Associação Humanitária, enquanto entidade detentora de um Corpo de Bombeiros, assenta num contrato-programa assinado no passado dia 5 de Setembro, no qual se vinculam obrigações, exclusivamente no âmbito da proteção e socorro, por forma a responder prontamente a situações de emergência».

Para isso, «o Corpo de Bombeiros (CB) de Portimão mantem um dispositivo permanente, 24 horas por dia, o qual combina a componente profissional com o regime de voluntariado, assegurando que existe uma capacidade de resposta sustentada e adequada a uma cidade como Portimão, pelo que mantem um quadro de pessoal de 80 Bombeiros, 50% dos quais em regime de permanência (com relação laboral)».

Desde o início deste ano, foram registadas na Sala de Operações e Comunicações do Corpo de Bombeiros 9.566 solicitações, das quais o comunicado destaca «52 incêndios no perímetro urbano, 17 incêndios em transportes, 112 acidentes rodoviários, 1 acidente ferroviário, 12 fugas de gás, 89 incêndios rurais, 32 incêndios em detritos, 7 quedas de árvores, 19 desabamentos/queda de estruturas, 20 inundações, 2.513 emergências pré-hospitalares, 5.747 transporte de doentes, 51 remoções de cadáver, 251 dispositivos de prevenção e assistência, 19 desobstruções de via, 55 abastecimentos de água, 207 aberturas de porta/elevador, 6 resgates de pessoas e 26 resgates de animais».

Toda esta atividade motivou «10.622 saídas de veículos, 22.414 operacionais, o que representa 16 mil e 800 horas de trabalho».

Graças ao protocolo com a Câmara Municipal de Portimão, dizem os Bombeiros, foi possível dar início à «recuperação do parque de veículos operacionais, o qual atingiu uma média superior a 20 anos de idade, ultrapassando claramente o tempo de vida útil, pelo que urge adaptar urgentemente estes meios técnicos às necessidades operacionais decorrentes dos riscos atuais,conferindo maior capacidade técnica e proteção aos nossos Bombeiros, o que não seria possível sem um modelo de financiamento alternativo».

O comunicado diz ainda que «os sócios da AHBV de Portimão usufruem de um pacote de benefícios, onde se incluem descontos significativos em serviços de cariz “não urgente”, tais como o transporte para consultas programadas, aberturas de porta sem socorro, transporte de água, entre outros serviços particulares».

«Portimão é hoje uma opção para milhares de visitantes e ninguém opta por um destino turístico em que a segurança esteja comprometida pela escassez de meios e recursos disponíveis», conclui o comunicado da direção dos bombeiros.

http://www.sulinformacao.pt/

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10/10/2014

O Triângulo da Vida Teoria desenvolvida por Doug Copp, especialista em sobrevivência


Ouvimos e foi divulgado desde sempre, que em caso de desabamento devemos-nos abrigar debaixo de um local sólido como uma mesa ou uma ombreira de uma porta.

Esta nova teoria, desenvolvida por Doug Copp, um especialista em sobrevivência em tremores de terra refuta esta ideia classificando-a até como muito perigosa.

Como tal Doug desenvolveu uma teoria em que se baseia no Triângulo da Vida...

O que é ”O Triângulo de Vida”?

Quando um edifício desaba, o peso do teto cai sobre os objetos ou móveis esmagando-os sob o peso dos escombros, mas, ao lado desses objetos ou móveis, fica um espaço vazio. Esse é o espaço que se chama de “O Triângulo de Vida”.

Quanto maior o objeto, quanto mais pesado e forte, menos ele se compactará. Quanto menos o objeto se compacte pelo peso, maior será o espaço vazio ou “buraco” ao lado do mesmo; portanto, maior será a possibilidade de que a pessoa que esteja usando esse espaço vazio não sofra ferimentos sérios.

Quando você assistir a um filme com um edifício desabando, conte os “triângulos” (ou seja: espaços vazios), que se formam. Estão em todas as partes do edifício!



1- Quanto menos o objeto se compacte, maior será o espaço vazio junto ao mesmo - Tais espaços vazios (ou espaços vitais) criam cápsulas de sobrevivência;

2 – O ideal é se colocar em posição fetal - Na verdade, este é um instinto natural de sobrevivência. Qualquer pessoa pode sobreviver em um espaço pequeno, como perto de um sofá ou próximo de qualquer objeto grande, que será atingido, mas sempre deixará um espaço vazio em ambos os lados do mesmo.

3 – O Triângulo da Vida (Teoria desenvolvida por Doug Copp, especialista em sobrevivência) – Basicamente, tal teoria relata que as vítimas de desabamentos devem se posicionar junto aos móveis, nunca embaixo deles. Isto porque, quando caem os edifícios, normalmente resta um vazio triangular junto a eles, que não são afetados, conforme ilustra a imagem abaixo:



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13/07/2014

Tavira 42 Anos de Emergência Médica Pré-Hospitalar

Os Bombeiros Municipais de Tavira fazem no mês de Julho 42 anos efetivos ao serviço do socorro das populações na vertente da emergência médica pré-hospitalar.

O socorro às populações em caso de doença, acidentes e transporte em ambulância sempre foi uma valência operacional desta corporação mesmo antes da criação de um serviço de emergência organizado,sendo que assim que foi criado um serviço de emergência médica em Portugal, Tavira e os seus bombeiros dele fizeram inicialmente parte.

A 15 de Julho de 1972, Tavira foi contemplada com uma viatura ambulância especial para ocorrências graves do então Serviço Nacional de Ambulâncias SNA, ligada ao serviço local 115.

Uma ambulância Mercedes-Benz série 200, de cor vermelha e branca e com a iluminação de emergência amarela.
Com 2746cm3, duplo comando de válvulas 160cv às 5.500rpm, segundo a Mercedes, este modelo de 72 possuía o para brisas laminado.

A sua área de intervenção visto estar inserida num projecto de socorro a nível nacional não se limitava apenas ao Concelho de Tavira, na Estrada Nacional 125 servia desde Marim até ás Cevadeiras, (Altura).

O espírito emergêncista era idêntico ao de hoje em dia, mas com os critérios de actuação e protocolos adequados á época.

Em 1981, esta viatura foi substituída por outra já denominada INEM, mas continuou na Corporação dos Bombeiros de Tavira ao serviço até cerca de 1988 altura do Centenário, sendo nessa altura a única ambulância idêntica a nível nacional mantendo-se operacional.


Desde essa altura até então os Bombeiros Municipais de Tavira são parceiros do atual INEM na resposta ao socorro às populações.

Hoje esta primeira ambulância ainda se encontra guardada e na posse dos Bombeiros Municipais sendo uma inestimável relíquia para todos, mas em especial para aqueles bombeiros que nela transportaram milhares de pessoas para os diversos hospitais e também para algumas pessoas que nela se salvaram e nasceram.


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06/03/2014

Bombeiros Alcoutim & PC Municipal sensibilizam comunidade escolar

Para assinalar o Dia Internacional da Proteção Civil, que se comemorou no passado dia 1 de março, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Alcoutim e o Agrupamento de Escolas do Concelho vão efetuar hoje 6 de março, na Escola Básica e Integrada Professor Joaquim Moreira, em Martim Longo, diversas ações de sensibilização e exercícios de simulação que terão início pelas 14h00.

Através desta iniciativa, pretende-se preparar, tanto quanto possível, a comunidade escolar para a prevenção e formas de atuar em caso de incêndios florestais, sismos, cheias, acidentes graves e outras catástrofes.

A Acão contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Alcoutim, Osvaldo dos Santos Gonçalves, do comandante operacional municipal, Eurico Vicente, e elementos do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

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28/11/2013

Proteção ao Frio Intenso


Para nos protegermos do frio intenso por vezes descoramos outros aspectos importantes de segurança, assim quero deixar-vos aqui alguns dos problemas colaterais provocados belas baixas temperaturas.





Perigos em casa

INTOXICAÇÃO por monóxido de carbono - tenha especial cuidado com aquecimentos a lenha (lareiras, braseiras e salamandras). Para evitar a acumulação deste gás venenoso, que pode ser mortal, abra uma janela para renovação do ar.

INCÊNDIOS - podem ter origem na má utilização de aquecedores eléctricos ou sobrecarga da rede eléctrica devido ao funcionamento simultâneo de vários aparelhos.

- previna-as e redobre a atenção com as crianças e idosos.


QUEIMADURAS

Quando sair:»

Evite manter-se ao frio durante muito tempo e lembre-se que as diferenças de temperatura entre a rua e os interiores muito aquecidos desidratam a pele, o que pode causar lesões dolorosas nos lábios, rosto e mãos.

» Para evitar quedas tente não caminhar sobre gelo ou neve.

» Vista várias camadas de roupa, em vez de uma única peça muito quente. Evite as que fazem transpirar e as muito justas.

» Proteja a boca e o nariz para impedir a entrada de ar muito frio nos pulmões e, se necessário, use luvas, chapéu e cachecol.

Opte por calçado apropriado.

» Mantenha-se seco. O corpo arrefece mais rapidamente se estiver molhado ou exposto ao vento.

» Não exerça actividades físicas violentas (como tentar desempanar o carro ou limpar neve). O organismo já está em esforço para manter a temperatura corporal.

Efeitos do frio no organismo

» Com a exposição a temperaturas muito baixas os tecidos podem sofrer queimaduras pelo frio. As áreas mais afectadas são as mãos, pés, nariz e orelhas. Proteja a pele da acção directa do ar frio.

A hipotermia é um estado em que a temperatura corporal está abaixo do seu normal (37ºC).

» Manifesta-se por pele pálida ou arroxeada, até à perda gradual das capacidades motoras (tremor, dificuldade em andar e falar) e mentais (sonolência, confusão e perda de consciência.) Pode levar à morte se a vítima não for socorrida.


Em caso de QUEIMADURA PELO FRIO ou HIPOTERMIA

O que FAZER...

» Ligue 112 e siga as recomendações dadas.

» Proceda ao aquecimento gradual do corpo; não tente aquecer-se rapidamente:

» Vá para um local quente e seco;

» Retire a roupa molhada;

» Vista roupas secas e quentes e envolva-se em cobertores.

O que NÃO FAZER...

» Não ingira bebidas alcoólicas. A sensação de calor é enganadora pois, de seguida, sente-se ainda mais frio.

» Não beba líquidos com cafeína (ex.: café e chá) porque aumentam o esforço cardíaco

Em caso de necessidade ficam aqui os contactos telefónicos:

Bombeiros Municipais de Tavira: 281322122
Policia de segurança Publica de Tavira: 281322022
Guarda Nacional Republicana de Tavira:281329030
Policia Maritima:281321777
Cruz Vermelha Portuguesa Núcleo de Tavira: 281321667

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