Os incêndios deste Verão e início de Outono puseram a nu a escassa oferta formativa na área da Protecção Civil e ordenamento da floresta. A tal ponto que o ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, teve de pedir às universidades e institutos politécnicos sugestões para melhorar e aumentar os cursos nesta área. A primeira resposta chegou destes últimos: ao i, o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) diz que pode haver novos cursos já em Março do próximo ano.
Em causa estão cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP), lançados pelo ex-ministro da Educação Nuno Crato, com a duração de dois anos, que não conferem grau académico e têm uma vertente profissionalizante. "Há oito a 10 [institutos politécnicos] que terão capacidade para avançar com os cursos TeSP já no segundo semestre" do corrente lectivo, ou seja, em Março do próximo ano, garantiu Nuno Mangas, presidente do CCISP.
Actualmente há 11 cursos TeSP nas áreas da Protecção Civil e ordenamento florestal nos politécnicos públicos, sublinha o i. O Ministério do Ensino Superior também pretende reforçar as pós-graduações, "incluindo mestrados profissionais" em politécnicos e universidades. Porém, esses só poderão ser submetidos à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior em Outubro do próximo ano.
Nas universidades, há apenas dois mestrados integrados na área da Engenharia Florestal (um na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - UTAD e outro na Universidade de Lisboa), mas que não têm grande procura. Na UTAD, as 15 vagas abertas não foram todas preenchidas, assinalou ao jornal Fontainhas Fernandes, reitor da instituição e presidente eleito do Conselho dos Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP).
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