18/08/2010
Mais um recurso inaproveitável
Desde que foram integrados na Guarda Nacional Republicana os antigos polícias florestais sentem que os seus conhecimentos estão a ser desperdiçados.
Há 300 elementos em Portugal com elevado conhecimento cientifico e técnico sobre fogos florestais que continuam sem ser aproveitados.
Os antigos polícias florestais (PF), que viram as suas funções extintas ao serem integrados nos quadros da GNR.
A farda e as insígnias ainda são as mesmas da extinta PF, mas estes operacionais já não vão a todos os incêndios.
Mestres e guardas-florestais, com décadas de experiência, viram ser-lhes retiradas as funções técnicas quando a PF foi extinta e os seus efectivos integrados na carreira civil da GNR.
No grande fogo de S. Pedro do Sul, onde os bombeiros se debateram com falta de acessos, um antigo polícia florestal conhecia todos os estradões, mas esse pormenor passou despercebido.
Já esta semana, no fogo de Moledo, estes guardas "tiveram funções de reguladores de trânsito e pouco mais", referiu, sob anonimato, um destes elementos.
A PF, que era um órgão de polícia criminal, detinha competências na investigação e determinação de causas dos incêndios florestais.
Hoje estes operacionais foram "engolidos pela GNR" e "não vão a todos os fogos.
Alguns nem sabemos que existem", declara um mestre florestal de Viseu hoje "convertido em orientador de tráfego e caça multas".
Os guardas florestais receberam em 1989 competências na determinação das causas dos fogos e metade do seu efectivo chegou a deter essa capacidade.
Só evolução neste Portugal...
FIRESHELTER52
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