22/02/2015

O regresso do Sarampo

O sarampo é um vírus altamente resistente – mantém-se vivo até duas horas –, e extremamente contagioso – transmite-se pelo ar e infeta nove em cada 10 pessoas não imunizadas com quem se cruza.

É mais contagioso do que a gripe das aves, o HIV e dez vezes mais do que ébola.

Não admira que até o presidente americano, Barack Obama, tenha aparecido a apelar à vacinação. Este vírus, com um período de incubação de 10 a 12 dias, provoca febres altas, tosse, garganta irritada, olhos inflamados, diarreia, vómitos e erupção cutânea por todo o corpo.

Os sintomas podem manter-se por semanas.
Como na gripe, não há nada que se possa fazer a não ser manter a hidratação e atenuar o mal-estar com analgésicos e antipiréticos.

 Mas, pior do que a doença, são as possíveis consequências.

O sarampo pode causar pneumonia, surdez, cegueira, encefalite e lesões cerebrais permanentes: um em cada três doentes desenvolve uma destas complicações.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, é uma das doenças infantis mais mortais.
Em 2013 matou mais de 145 mil pessoas em todo o Mundo, a maioria crianças com menos de 5 anos, o que dá uma média de 400 por dia, 16 por hora.

Antes da generalização da vacina, matava 2,6 milhões de pessoas por ano (300 por hora).

Não é de admirar que desde o dia 7 de dezembro o recente surto se mantenha assunto nacional nos Estados Unidos, das rádios às televisões, dos jornais à internet.

É que não há cura para o sarampo. Apenas prevenção: chama-se vacina.

Ler mais ou postagem completa em http://www.cmjornal.xl.pt/domingo/detalhe/o_regresso_do_sarampo.html

FIRESHELTER52

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