No entanto, outras situações de emergência na ribeira da Asseca e rio Gilão tem colocado vidas, bens e estruturas em perigo.
Felizmente, desde 1989 que não se vive uma situação tão difícil quanto a grande cheia, mas anualmente os serviços de proteção e socorro tem dezenas de intervenções de proteção e resgate nos locais que ladeiam os principais cursos de água.
Fiz uma pequena compilação de algumas fotos que retratam bem a atividade do município e dos seus Bombeiros Municipais na resposta musculada às intervenções que tem ocorrido, e, se calhar até mesmo passado ao lado de muitos Tavirenses...
As fotos das ações que se seguiram à fatídica noite de 3-12-89 já foram aqui publicadas e partilhadas vezes sem conta.
Vou deixar-vos com outras tantas dos anos de 2009 2010 e 2011
2009
Ponte de São Domingos na Assêca, temporal destruiu acesso, um veiculo ligeiro de passageiros caiu dentro do buraco, todos os ocupantes resgatados com sucesso. A ponte viria a sofrer obras de reparação de imediato.
Vaca que veio numa cheia, foi recolhida pelos Bombeiros Municipais de Tavira nas 4 Águas, já cadáver.
2010
Toneladas de canas provenientes das ribeiras desceram o Séqua vindo a ficar bloqueadas na Ponte das Forças Armadas. A pressão efetuada sobre os pilares da ponte puseram em risco a sua estabilidade. Durante vários dias os Bombeiros Municipais juntamente com o Município conseguiram retirar as canas
Moinhos da Rocha, enxurrada vindo do lado de Santa Catarina
Inundações nas artérias ribeirinhas da Cidade, Rua 1º Maio completamente tapada de água, bloqueada à circulação, Rua Almirante Reis junto ao Ginásio onde vários veiculos ficaram presos com pessoas no interior e na zona mais perto do rio onde este tinha uma corrente com grande intensidade.
2011
Milhares de canas provenientes das ribeiras na serra vieram com a enxurrada ficando presas na Ponte de São Domingos, a situação obrigou à intervenção de maquinaria pesada do município para a remoção e transporte.
Baixa da cidade completamente submersa de água numa madrugada de Outubro, todas as ruas ficaram intransitáveis, não houve vitimas a registar...
Estas são apenas algumas das centenas de ocorrências relacionadas com cheias rápidas em meio urbano que aconteceram nos últimos anos na zona de Tavira.
Centenas de outras ocorrências ficam aqui por registar, no entanto é importante referir que a prevenção destes fenómenos é uma constante preocupação das entidades de segurança proteção e socorro.
João Horta - FIRESHELTER52
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