O trabalhador apresentava, segundo os Bombeiros de Portimão, um trauma na face e no braço esquerdo, assim como «suspeitas de traumatismo vertebro-medular e múltiplas escoriações». A vítima, de 52 anos, foi transportada depois para o hospital de Portimão.
De acordo com aquela corporação de bombeiros, «de imediato, reconhecendo a complexidade da exigente operação de socorro, foram despachados, além dos meios previstos na grelha de primeiro alarme para esta natureza de ocorrências, o Grupo de Salvamentos Especiais, com as valências de Salvamento Técnico por Cordas, Resgate em Águas Bravas e Mergulho».
Os primeiros meios chegaram ao local às 14h50, ou seja nove minutos depois do despacho.
O túnel para dentro do qual o homem caiu tem cerca de cinco quilómetros de extensão. Por isso, sem saber exatamente onde a vítima se encontrava, os bombeiros lançaram «múltiplas ações de busca e salvamento em cinco pontos de acesso às galerias do túnel, para minimizar os tempos de buscas».
As equipas de resgate, em três zonas do túnel, «aplicaram técnicas de salvamento por cordas» e, porque se tratava de um túnel de esgotos, onde se podem formar gases tóxicos, usaram «equipamento de proteção respiratória e detetores multigás», explicam os bombeiros.
Após cerca de uma hora de buscas no túnel, que, na altura, tinha um «caudal significativo de água», a vítima acabou por ser localizada e resgatada, com vida, às 16h15, a cerca de 600 metros a jusante do local da queda.
O túnel de Portimão conduz os esgotos para a ETAR da Companheira.O trabalhador ferido acabaria por ser encaminhado para o Hospital de Portimão. Nesta operação participaram, além do Corpo de Bombeiros de Portimão, o Serviço Municipal de Proteção Civil, a Polícia de Segurança Pública, a Autoridade para as Condições de Trabalho, as Águas do Algarve, e os responsáveis pelas obras em curso, num total de 46 operacionais e 14 veículos.
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