Em termos de estragos registados o sismo de 1722 descreve um maior e mais dantesco registo de cidades severamente afetadas.
Tendo durado «pouco mais que o tempo de uma Avé Maria», os abalos foram tão fortes que fizeram badalar os sinos sozinhos em Tavira, Faro e Loulé.
O grau de intensidade de destruição está atualmente avaliado como de grau IX da escala de Mercalli:
Pânico geral, muitos edifícios colapsados, destruídos ou grandemente danificados, danos gerais nas fundações, fraturas importantes no solo, formação de nascentes e ejeções de lamas em terrenos de aluviões de granulometria fina…
Estudos mais recentes não são unânimes na estimativa sobre o local do epicentro.
Há quem opine que terá sido no mar, mas as hipóteses com mais reconhecimento oficial apontam para uma zona sensivelmente a noroeste de Tavira.
Provavelmente, o sismo de 1722 foi provocado por um fenómeno de diapirismo (a ascensão tectónica de rochas pouco densas sob elevada pressão).
O certo é que na sequência da propagação das poderosas ondas sísmicas (uns 7,8 graus na escala de Richter) a vila de Loulé ficou praticamente destruída.
Estudos recentes de risco sísmico e zonamento de danos potenciais apontam para um panorama de 12 mil mortos se um sismo igual ao de 1722 ocorresse agora.
"marafado.wordpress.com"
"http://w3.ualg.pt/"
FIRESHELTER52
Sem comentários:
Enviar um comentário