03/08/2019

Apoio ao Jornalismo de Informação

A pedido de alguns leitores visto ser criada confusão de informação e contra informação no espaço de jornalismo e informação dos principais canais de acesso, sejam eles televisivos ou rede internet deixo aqui hoje a descrição / Constituição de alguns termos, palavras ou frases utilizadas pelos mesmos.



TIPOLOGIA DE FORÇAS TERRESTRES  NOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

As forças de combate a incêndios rurais organizam-se nos seguintes tipos de unidades,:

Equipa de Combate a Incêndios (ECIN) 
Equipa constituída por 1 (um) veículo de intervenção florestal e respetiva guarnição de 5 (cinco) Bombeiros;

Equipa de Combate a Incêndios de Reforço (ECIN/Reforço) 
Equipa constituída por 1(um) veículo de intervenção florestal e respetiva guarnição de 5 (cinco) Bombeiros de um corpo de bombeiros, que reforça o dispositivo de ataque inicial de outro corpo de bombeiros;

Equipa de Intervenção Permanente (EIP) 
Equipa constituída por 1 (um) veículo de intervenção e respetiva guarnição de 5 (cinco) Bombeiros;

Equipa Logística de Apoio ao Combate (ELAC) 
Equipa constituída por 2 (dois) ou 3 (três) Bombeiros e um meio técnico de apoio logístico às operações;

Equipa de Análise e Uso do Fogo (EAUF)
Equipa constituída por 3 (três) elementos cada, são acionadas e coordenadas operacionalmente pelo CNEPC, por sua iniciativa ou a solicitação do CDOS. Estão qualificadas para análise dos fatores condicionantes da progressão e supressão do fogo, identificação e aplicação das técnicas mais adequadas à extinção do fogo incluindo, quando devidamente identificadas e credenciadas, a prática de manobras de fogo tático;

Equipa de Sapadores Florestais (ESF)  
Coordenadas tecnicamente pelo ICNF e constituída por 5 (cinco) elementos cada, acionadas e coordenadas operacionalmente pelos CDOS. São qualificadas para a execução de missões de ATI e apoio ao rescaldo. São disponibilizadas em conformidade com o nível de empenhamento e o grau de prontidão estabelecidos nesta diretiva (DON2/2019);

Brigada de Sapadores Florestais (BSF) 
Coordenadas tecnicamente pelo ICNF e constituída por 15 (quinze) elementos cada, ativadas por solicitação dos CDOS respetivos e por eles coordenadas operacionalmente. São qualificadas para a execução de missões de apoio a ATA, apoio ao rescaldo e reverificação do perímetro de incêndios. O líder da BSF é um técnico credenciado pelo ICNF em fogo controlado;

Equipa de Reconhecimento e Avaliação de Situação (ERAS)
Constituídas por 2 (dois) elementos cada, deslocando-se para os TO para avaliação e apoio operacional;

Brigada de Combate a Incêndios (BCIN) 
Unidade constituída pela integração de até (dois) ECIN e um 1 (um) ELAC, num total máximo de 12 (doze) Bombeiros, podendo ser acrescida de um veículo de comando com um elemento de comando e condutor.

Grupo de Combate a Incêndios Florestais (GCIF) 
Constituído por distrito, preferencialmente a partir das ECIN e ELAC, agrupando meios dos CB à ordem dos CDOS, com o objetivo de reforçarem TO no distrito. São constituídos por 4 (quatro) veículos de combate a incêndios (VCI), 2 (dois) veículos tanque tático (VTT), 1 (um) veículo de comando tático (VCOT) e as respetivas equipas, num total de 26 (vinte e seis) bombeiros;

Grupo de Reforço para Incêndios Florestais (GRIF) 
Constituído por distrito, agrupando meios dos CB de um distrito, ou pelo agrupamento de meios de mais de um distrito. Constituídos por bombeiros não integrantes de ECIN ou ELAC, à ordem do CNEPC, com o objetivo de reforçarem os TO nos distritos adjacentes ou, não sendo adjacentes, cujo tempo de viagem, entre o local de concentração e a ZRR/ZCR não supere as 3 horas de viagem. São constituídos por 1 (um) GCIF de 26 (vinte e seis) bombeiros acrescido de 1 (um) veículo de apoio (VTPT/VTTP, VOPE ou VETA) e de 1 (uma) ambulância de socorro (ABSC), num total de 30 (trinta) bombeiros, acrescido de 1 (um) guia, fornecido pelo distrito recetor do GRIF;

Grupo de Reforço em Ataque Ampliado (GRUATA) 
Constituído por distrito, através de contratualização com as entidades detentoras dos CB, agrupando meios técnicos e humanos de 1 (um) ou mais CB, composto por bombeiros não integrantes de ECIN ou ELAC, à ordem do CNEPC e constituídos por 4 (quatro) veículos de combate a incêndios (VCI), 2 (dois) veículos tanque tático (VTT), preferencialmente, veículos tanque tático rural/florestal (VTTR/F), 2 (dois) veículos de comando tático (VCOT), acrescido de 1 (um) veículo de apoio (VTPT/VTTP, VOPE ou VETA) e um ambulância de socorro (ABSC) num total de 32 (trinta e dois) bombeiros, acrescido de um guia fornecido pelo distrito recetor do GRUATA, com o objetivo de atuação em qualquer TO, em Portugal continental. 

Grupo Logístico de Reforço (GLOR)
Constituídos por distrito, agrupando meios dos CB, à ordem do CNEPC, 5 (cinco) veículos tanque de grande capacidade (VTGC – atualmente com a designação de VALE), 1 (um) VCOT e as respetivas equipas num total de 12 (doze) bombeiros, acrescido de um guia fornecido pelo distrito recetor do GLOR;

Companhia de Reforço a Incêndios Florestais (CRIF) 
Resultam do agrupamento de 3 (três) GRIF referidos em (10), à ordem do CNEPC, incluindo mais 1 (um) VCOT, correspondente ao Comandante de Companhia, num total de 92 (noventa e dois) bombeiros, acrescido de 1 (um) guia fornecido pelo distrito recetor da CRIF;

Companhia de Reforço para Ataque Ampliado (CATE) 
Constituída por 65 militares da UEPS- GNR e equipada com 10 veículos de combate a incêndios.

Dados Coligidos na DON N.º 2 / DECIR 2019 – Página 55

FIRESHELTER52

Sem comentários: