O corpo detecta a postura e, por conseguinte, controla o equilíbrio através de órgãos do equilíbrio localizados no ouvido interno.
Esses órgãos possuem conexões nervosas com áreas específicas do cérebro. A vertigem pode ser causada por distúrbios do ouvido, dos nervos que conectam o ouvido ao cérebro ou do próprio cérebro.
A vertigem pode estar relacionada a problemas visuais ou a alterações súbitas da pressão arterial. Muitas condições podem afetar o ouvido interno e causar vertigem.
Essas condições incluem infecções bacterianas ou virais, tumores, pressão anormal, inflamação de nervos ou substâncias tóxicas.
Essas condições incluem infecções bacterianas ou virais, tumores, pressão anormal, inflamação de nervos ou substâncias tóxicas.
A causa mais comum de vertigem é a doença do movimento, que pode ocorrer em qualquer indivíduo cujo ouvido interno é sensível a determinados movimentos, como o balanço (oscilação) ou as freadas e acelerações abruptas.
Esses indivíduos podem sentir-se particularmente tontos durante viagens de carro ou de barco. A doença de Meniere produz crises episódicas e abruptas de vertigem, juntamente com zumbidos nos ouvidos e surdez progressiva.
A duração dos episódios varia de alguns minutos até algumas horas e, frequentemente, eles são acompanhados por náusea e vómito intensos. A sua causa é desconhecida. As infecções virais que afectam o ouvido interno (labirintite) podem causar uma vertigem que normalmente manifesta-se subitamente e piora ao longo de algumas horas. Após alguns dias, a condição desaparece sem tratamento. O ouvido interno comunica-se com o cérebro através de nervos. Uma área situada na porção posterior do cérebro controla o equilíbrio. Quando a circulação sanguínea dessa área do cérebro é comprometida (distúrbio denominado insuficiência vertebrobasilar), o indivíduo pode apresentar vários sintomas neurológicos, inclusive a vertigem.
As perturbações do equilíbrio são uma das perturbações mais comuns, representando cerca de 5% das queixas apresentadas pelos doentes em Clínica Geral, e cerca de 10% daqueles que procuram o Otorrinolaringologista.
A vertigem dá uma sensação de incapacidade e insegurança. Por vezes os doentes queixam-se de sensação de morte iminente, apresentando níveis de ansiedade extrema, levando o médico a pensar que a vertigem é causada pela ansiedade e não o contrário.
Tratando-se de uma patologia interdisciplinar, o doente não sabe bem a que especialidade recorrer e, muitas vezes, é enviado de especialidade em especialidade, pois o "veredicto" do exame é normal.
O diagnóstico das causas da vertigem é dos mais difíceis da medicina moderna. Mas, actualmente, existem alguns exames que permitem uma abordagem funcional do sistema do equilíbrio: a electro/videonistagmografia e a posturografia dinâmica computorizada.
Estes permitem muitas vezes a escolha da terapia adequada.
As causas mais comuns da síndrome vertiginosa de origem periférica são: Vertigem posicional paroxística benigna; Neuronite vestibular; Doença de Meniere; Labirintite Neurinoma do Acústico; Fístula Labiríntica; Fistula de Perilinfa; Otosclerose.
Outras causas também comuns de vertigem: Vertigem de Mudança de Posição; Migraine Vestibular; Vertigem Cervical; Descompensação vestibular; Esclerose Múltipla AVC ou AIT; Doença Cerebelosas T.C.E. A farmacoterapia, a cirurgia e a reabilitação vestibular permitem o tratamento da vertigem, sendo a cirurgia um método ainda pouco utilizado.
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