A sua tripulação era constituída por um Mestre (Patrão ),Sotapatrão e Motorista.
Estes homens estavam no seu local de trabalho as 24 horas ( dia e noite ) onde aí se alimentavam e dormiam usufruindo um salário miserável ( seiscentos escudos ) e sem direito a reforma.
Com o 25 de Abril as suas condições melhoraram substancialmente tendo-se fixado um horário e o direito à reforma.
O seu lema era preservar a vida de quem se encontrava em perigo no mar ou nos rios ,colocando a sua própria vida em risco.
83 anos de história da nossa comunidade que correm o risco de se ir perdendo sem que ninguém se preocupe primeiramente com o serviço prestado pela missão e operacionais que cada vez são menos numa sociedade onde o risco global no meio aquático se torna cada dia mais imprevisto e presente, e seguidamente por toda a estrutura envolvente onde podemos observar o degredo da rampa que servia para subir e descer a embarcação completamente degradada e desenquadrada com a bonita e moderna obra de recuperação do sitio das 4 Águas.
Para que não caia no esquecimento, partilho aqui hoje com um abraço à tripulação de Tavira, o Srº Amândio Clara e o Srº Frangolho.
João Horta - FIRESHELTER52
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