01/05/2010
Em 1996 escrevia-se assim:
“Os bombeiros do Algarve, dispõem de uma unidade de comando e transmissões e quatro autogiros que vão aumentar o efectivo existente e que entrarão já n aproxima época de fogos.
Os autogiros, destinam-se a missões de reconhecimento e vigilância, sendo esta missão considerada uma experiência com inicio na zona Algarvia.”
Revista prevenir AHBV VRSA nº49 março1996
Infelizmente quase 15 anos depois nem um autogiro cumpriu a missão que lhe estava destinada.
Para a época era um projecto pioneiro bastante aliciante.
Lembro-me do recrutamento de pilotos entre o pessoal dos CB da região, e também do pessoal da Policia Judiciaria, pois os mesmos aparelhos de igual forma serviriam para esta força.
Era necessário ser bombeiro profissional e ter alguma formação em questões de fogos florestais dando preferência a pessoal que já tinha frequentado as brigadas Helitransportadas na Serra de Monchique ou estivesse de alguma forma relacionado com a actividade aérea.
Os Municipais de Tavira enviaram 3 bombeiros aos testes, e 2 dos quais fizeram a formação na íntegra, chegando mesmo a voar com os aparelhos sem o acompanhamento do instrutor.
Com alguns incidentes de percurso mas nada de gravoso, lá chegou ao fim a formação.
Todos os intervenientes estavam desejosos de colocar estes meios no reforço dos terríveis incêndios florestais que assolavam as serras do Algarve.
Mas até hoje nunca chegaram a sair da gare...
Porque será que é frequente este tipo de desfechos nos projectos relacionados com a evolução do serviço de bombeiros?
Se em 1996 já se punham no Algarve bombeiros a pilotar um protótipo ou um primórdio do helicóptero, em 2016 e com a evolução a nosso favor qual seria o grau da nossa especialização?
FIRESHELTER52
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