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Bombeiros de Milfontes criticam Autoridade Nacional de Protecção Civil

Os bombeiros de Vila Nova de Milfontes queixam-se de estar à espera há três anos de um veículo de combate a incêndios florestais, "prometido" pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) aquando da homologação da corporação, em Fevereiro de 2007revelou o segundo comandante da corporação, Francisco Santos.

Até hoje, o veículo de combate a incêndios florestais, orçado em cerca de "125 mil euros", ainda não chegou às mãos dos bombeiros de Vila Nova de Milfontes, que contam com quatro veículos ligeiros de combate a incêndios, algo que Francisco Santos considera "insuficiente". Três desses veículos foram adquiridos pela própria associação e um, que "estava já obsoleto e foi reparado por meios próprios", foi oferta dos bombeiros de Almodôvar.

A principal preocupação do responsável do corpo de bombeiros de Vila Nova de Milfontes reside na possibilidade de "algum foco de incêndio" deflagrar na região, onde existem "seis parques de campismo, dois deles no perímetro habitacional e onde há uma extensa área florestal".

"Já não basta o atraso nos pagamentos dos serviços de saúde, dos hospitais, do INEM, senão o pouco que nos prometem não chegar", queixou-se Francisco Santos.

Face a esta posição, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) anunciou que o veículo para os bombeiros de Milfontes é uma das 95 viaturas para operações de protecção civil e socorro cuja aquisição foi candidatada a financiamento através do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

"Estima-se que a assinatura do contrato de aquisição desta viatura seja ainda no decorrer do presente mês", explicou a ANPC numa nota enviada à Agência Lusa, onde assegura que a "entrega da viatura será efectuada após verificação do cumprimento, por parte do fabricante, de todos os requisitos técnicos.

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