21/06/2010

Estudo sobre a EN 125


Foi executado um estudo sobre a EN125 na sequência da implementação de portagens na A22 Via do Infante.

Mais meia hora de viagem, com passagem por 20 rotundas, sete localidades e 12 semáforos, é o que espera os automobilistas que se deslocarem entre Vila Real de Santo António e Faro pela Estrada Nacional 125 (EN125).

A EN125 atravessa todo o Algarve e é a única via alternativa à auto-estrada 22 (A22), conhecida como Via do Infante, mas o seu traçado é problemático, com muitas localidades e habitações à beira da estrada, centenas de cruzamentos e entroncamentos e uma via em cada sentido em grande parte da sua distância, entre outro problemas.

Esta configuração tornou-a numa das estradas mais mortíferas do país, levando as autoridades policiais a aplicar uma política de "tolerância zero" para reduzir a sinistralidade.

Uma deslocação de cerca de 50 quilómetros é morosa devido ao trânsito, aos limites de velocidade, às passagens por localidades, aos veículos pesados, aos peões que circulam e atravessam a via, entre outros problemas.

Se o governo estender a aplicação de portagens nas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUTS) à Via do Infante, uma pessoa de Faro que trabalhe em Vila Real de Santo António, ou vice versa, e não quiser pagar terá de utilizar a EN125, gastando mais uma hora diária nas deslocações de ida e volta, se não for hora de ponta.

FIRESHELTER52

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