21/06/2010

Simulacro... Alvor!


Simulacro dos bombeiros coloca comércio versus segurança em Alvor

Um simulacro de incêndio no centro de Alvor, efetuado a um sábado, colocou a descoberto problemas de acessibilidade e não só, que podem ser catastróficos numa situação real.

O «incêndio» deflagrou nas águas furtadas da antiga Junta de Freguesia. Neste edifício, funciona o pólo da biblioteca municipal no rés-do-chão e um ATL no primeiro piso.

Acorreram quatro carros de fogo e três ambulâncias, com um efetivo total de 26 homens.

A GNR colocou um dispositivo de segurança e controlo do trânsito e os escuteiros locais fizeram a segurança do perímetro da zona crítica.

O primeiro carro a chegar foi o veículo ligeiro de combate a fogos urbanos, que experimentou dificuldades para passar em algumas zonas da rua Marquês de Pombal, uma vez que os lojistas espalham os seus quadros publicitários até quase ao meio da rua.

Quando chegou uma viatura pesada, foi o caos, sendo necessário fechar toldos, arredar mobiliário e fazer manobras difíceis, que atrasaram em muitos minutos o trabalho dos bombeiros.

O mesmo aconteceu com a auto-escada, que teve grande dificuldade em atuar.

Numa malha urbana antiga, com casas velhas e mal cuidadas, alguns minutos podem fazer a diferença entre a contenção do fogo e a sua propagação, entre salvar vidas ou não.

Logo, as autoridades deverão ter atenção à ocupação das vias, tanto nas licenças que emitem, como na fiscalização do seu cumprimento.

Se não tivesse servido para mais nada, este simulacro teria sempre o mérito de mostrar os problemas de Alvor, que são comuns a muitos outros no concelho e na região.

Jornal Barlavento

FIRESHELTER52

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