08/03/2010

Ilha de Tavira volta a ter animação noturna mas com segurança reforçada


Os bares e restaurantes da Ilha de Tavira vão voltar a funcionar noite fora.

A medida foi decretada pelo novo executivo socialista da autarquia de Tavira, pondo assim um ponto final à decisão tomada por Macário Correia, há precisamente dois anos, que determinava que os estabelecimentos encerrassem à meia-noite.

À data, a proposta do social-democrata visava combater a insegurança e o vandalismo que se vinha verificando naquela zona balnear, especialmente de madrugada, e que se traduzia na destruição de materiais e apoios de praia.

Antes, em 2007, e em pleno Verão, já o anterior presidente da Câmara de Tavira tinha decretado que os apoios de praia passassem a encerrar às 21 horas e não às duas.

O pulso de ferro surgiu na sequência da elevada afluência de pessoas no areal noite fora, o que vinha perturbando o normal funcionamento da praia, na manhã seguinte, na sequência do lixo acumulado.

Segundo a proposta agora apresentada pelo edil socialista Jorge Botelho – já aprovada em Assembleia Municipal –, os bares e restaurantes da ilha voltam a poder estar de portas abertas até às duas horas da manhã (três ao fim de semana), enquanto os apoios de praia do areal terão ordem para funcionar até às 22 horas.

Segundo Jorge Botelho, a decisão tem em consideração «o contexto de crise», «a criação de emprego» e a «salvaguarda dos postos de trabalho existentes», mas será submetida a consulta pública.

Fonte do gabinete da presidência disse ao «barlavento» que o prolongamento dos horários será acompanhado por um reforço da segurança na ilha, durante o período noturno, estando já a decorrer reuniões com a GNR e com a Polícia Marítima.

Ao que o «barlavento» apurou, uma das hipóteses passará por dotar o posto da GNR da ilha (aberto apenas no Verão) com presença policial permanente.

Em cima da mesa está também a possibilidade de recorrer à segurança privada «certificada nos termos da lei», podendo os custos dessa opção ser assumidos pelos empresários.

«Estamos a estudar todas as hipóteses, mas essa é uma medida que não está fora de questão. Tem vindo a ser praticada, nos últimos anos, dentro do parque, e pode agora ser aplicada em termos globais», precisou a mesma fonte.

Fonte: Barlavento

Fireshelter52

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