A Câmara Municipal de Braga vai passar a cobrar alguns dos serviços que são prestados pelo bombeiros Sapadores.
A medida visa contribuir para uma maioria autonomia financeira da corporação municipal, mas o vereador da tutela garante que não se trata da criação de mais uma taxa municipal para financiar a protecção civil.
Hugo Pires assegura que de fora dos serviços que passarão a ser cobrados ficam as operações de socorro, que vão continuar a ser inteiramente grátis.
«Trata-se apenas da cobrança de alguns serviços que são prestados pelos bombeiros profissionais, no âmbito das suas competências, como é o caso de vistorias ou pareceres relativos a licenciamentos », disse o vereador da Câmara de Braga.
O autarca falava no final de uma reunião que teve com a direcção da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) e na qual também teve assento o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais.
A cobrança dos serviços que os bombeiros Sapadores prestam à margem da sua missão de socorro foi proposta à edilidade bracarense pela própria ANBP.
A instituição presidida por Fernando Curto justifica a decisão na necessidade de se garantir a sustentabilidade dos corpos profissionais de bombeiros, que «não têm os mesmos apoios que o Estado concede aos bombeiros Voluntários».
Vistorias, licenciamentos ou limpezas em locais de obras são alguns dos serviços que passam a ser pagos e que vão afectar, essencialmente, empresas.
«Mas isso não quer dizer que sejam sempre as empresas a pagar, porque, em muitos casos, quem paga são as seguradoras », notou Fernando Curto, frisando que «muitos desses serviços são já cobrados pelos bombeiros Voluntários ».
A par do esforço para dotar os Sapadores bracarenses de alguma autonomia financeira, a associação que representa os bombeiros profissionais está também a exercer «uma forte pressão» junto do Governo para que atribua aos bombeiros Sapadores apoios financeiros semelhantes aos que concede às corporações de Voluntários.
No entender da ANBP, é «inadmissível » que só os Voluntários tenham apoios do Governo para a aquisição de viaturas ou outros equipamentos imprescindíveis à sua missão.
FIRESHELTER52
4 comentários:
Copiando do blog:
"No entender da ANBP, é «inadmissível » que só os Voluntários tenham apoios do Governo para a aquisição de viaturas ou outros equipamentos imprescindíveis à sua missão."
De facto a ANBP tem toda a razão. Aliás a constatação destes factos já é antiga e por isso mesmo em 2008, no Congresso de Pombal a Liga dos Bombeiros Portugueses aprovou um documento a que chamou FOCOBAL - Fórum dos Corpos de Bombeiros da Administração Local para que este assunto fosse discutido com o Governo. E já foram promovidas várias reuniões para onde foram convidadas as 27 Autarquias com Corpos de Bombeiros, Sapadores ou Municipais bem como os Comandos dos mesmos.
A primeira aconteceu nos Sapadores de Coimbra, depois nos Sapadores do Porto, a seguir nos Sapadores de Gaia e ainda nos Municipais de Tomar tendo a última sido nos Municipais do Cartaxo. Nestas reuniões estiveram sempre a maioria das 27 representaçõs incluindo algumas da R. A. da Madeira mas por acaso, ou talvez não, nunca a CM Braga nem a sua CBS de Braga estiveram presentes.
E os resultados deste Grupo de Trabalho hão-de vir a acontecer, assim se espera, uma vez que não se acredita que o Estado possa continuar a ser insenvivel para esta discriminação negativa de 27 Câaras Municipais num conjunto das 308 existentes.
Concordo
Mas e antes de 2008?
Já não havia estas crises de falta de “asma” financeira???
Haver havia, só que não era a mesma coisa...
Agora a desculpa de falta de oxigénio monetário está a acentuar-se pelo pais fora a fim de lixar unicexclusivamente os bombeiros municipais.
As autarquias com a conversa que ter bombeiros custa muito e é difícil, não podendo ainda receber verbas do governo central vai afifando nos municipais.
Pois eles é que ficam privados de:
- Subir na carreira tanto a nível vertical como horizontal.
-Trabalham e protegem-se com equipamento obsoleto e fora de prazo.
-São-lhes retiradas as compensações monetárias e descansos seus por direito.
-Param no espaço e no tempo em relação á formação, e novas tecnologias.
-Os comandos para ficarem de bem com as câmaras não sabem bem para qual lado podem ou devem cuspir, a fim de o cuspo não lhes cair em cima.
-São substituídos por outros profissionais sem vínculos á casa, que devido a um recenseamento e outras aberturas na lei são considerados voluntários obrigados no cumprimento de horas de trabalho...
Antes era porque os comandantes dos municipais eram uns dinossauros e andavam aqui a pastar, não havia progressões, carros capazes e equipamento.
Agora que são o equilíbrio dos CB´s são as autarquias que choram e reclamam da falta de dinheiro.
E eu?
Quando é que a culpa vai deixar de ser minha????
até que enfim que vejo um cometário que como se está ver é contra as ideias do fireshelter52 já vem com o problema dele, que é só ver para o seu umbigo.
Não quer ver a realidade, e custa-lhe ver a democracia no seu todo.
penso que o 25 de abril foi em 1974, porquanto a liberdade de expressão para ele não existe.
este texto só vai ser publicado se ele o eñtender.
espero que a sensura deixe passar.
Não existe?
Já lhe cortei a palavra alguma vez?
Diga-me qual foi o comentário que teclou que não foi publicado.
Nem a si, nem a ninguém, lhe foi cortado uma palavra que seja, aliás este é dos únicos blogs em que o que se escreve não vai para aprovação do administrador.
È imediatamente publicado.
Pode continuar...
Um abraço
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