A hierarquia pede-lhes prontidão e empenho total, mas não paga na mesma moeda.
Operacionais do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR estão desde o ano passado sem receber ajudas de custo.
Segundo apurou o CM, há militares que têm a haver perto de dois mil euros.
No total, a dívida ronda um milhão de euros.
"Numa altura como esta, em que precisamos do máximo de concentração no combate aos incêndios, não é fácil manter o moral em alta", confessa um dos lesados.
Os montantes em dívida referem-se a despesas com deslocações, algumas já avançadas pelos militares.
O Comando-geral da GNR confirma o atraso e promete uma resolução para breve.
"São verbas que não estão calendarizadas e que obrigam a um processo administrativo mais demorado", justifica o porta-voz da GNR, tentente-coronel Costa Lima.
Além dos elementos do GIPS, há mais militares, pertencentes a outras unidades da Guarda, que esperam pela regularização das ajudas de custo.
FIRESHELTER52
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