07/08/2010

Faz um ano que Tavira parou para ver o fogo!



Fez ontem um ano que lavrou na serra de Tavira um dos maiores incêndios que há memória.

Enquanto no norte e centro do Pais os bombeiros e as autoridades se vem a braços com terríveis incêndios florestais, no Algarve resta-nos recordar o sucedido a um ano atrás.

Depois da hora de almoço do dia 6 de Agosto, um incêndio eclodiu na serra na zona de são Brás de Alportel.

O vento forte, as elevadas temperaturas e os níveis reduzidos de humidade associado ao relevo de onde decorria o sinistro fizeram com que em apenas alguns minutos o incêndio se desenvolve-se e entra-se no concelho de Tavira completamente desgovernado ao sabor dos fenómenos meteorológicos e topográficos.

“Lambeu”, uma povoação, destruiu haveres e governos pessoais, provocou o pânico entre os moradores, pois até a data nunca ninguém tinha visto nada tão “bruto” por aquelas bandas...

Os bombeiros organizaram o combate, desceu de imediato uma coluna de Évora e outra de Beja.

Organizou-se o apoio e no terreno mais duas colunas, uma do Sotavento Algarvio outra do Barlavento.

Meios aéreos ligeiros 3, duas horas depois mais dois aviões bombardeiros pesados, apoiados e reforçados por mais um helicóptero pesado.

No inicio da noite as colunas do Alentejo já dispostas no terreno, são apoiadas por mais uma coluna vinda de Lisboa.

O incêndio foi dominado durante a madrugada e noite, mas os trabalhos de rescaldo levaram dias e estiveram a cabo dos bombeiros residentes.

Sem dúvida nenhuma, e com toda a certeza que foi o trabalho braçal que fez com que este gigante fosse debelado, mas marcou-se o combate pela ausência de incidentes graves, quer pessoais ou materiais, e pela organização exímia a que este incêndio foi sujeito.

Na sequência dos temas abordados sobre a logística nos teatros de operações será elaborado uma postagem para que se aperceba o que está por detrás de um incidente com esta envergadura, e dai tirar elações.

FIRESHELTER52

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